Britânico é preso na Espanha por hackear contas de personalidades no Twitter em 2020

22/07/2021 19:15 Atualizado: 23/07/2021 04:46

Por Agência EFE

Um juiz espanhol ordenou na quinta-feira a prisão provisória para um britânico reclamada pelos Estados Unidos por acessar ilegalmente 130 contas do Twitter, incluindo as do presidente Joe Biden, do ex-presidente Barack Obama e do dono da Microsoft, Bill Gates.

Joseph James O’Connor, detido na quarta-feira em Estepona (sul), se opõe a ser entregue às autoridades norte-americanas, portanto a Justiça espanhola decidirá em breve sobre sua extradição, informaram fontes legais à Efe.

O Magistrado do Supremo Tribunal Nacional Santiago Pedraz levou em consideração o risco de fuga do reclamado devido à sua falta de raízes em Espanha e a gravidade dos fatos que lhe são imputados: ameaças cibernéticas, extorsão cibernética e intimidação cibernética.

A Polícia Espanhola noticiou no Twitter a detenção deste homem numa operação denominada “Portland”, desenvolvida em colaboração com o FBI.

De acordo com o jornal espanhol SUR, o réu é um jovem de 22 anos que estava encaminhando milhões de seguidores dos perfis afetados para uma fraude em que eram oferecidos pagamentos com bitcoins.

A investigação na Espanha começou em abril de 2020, quando os agentes souberam da existência de um grupo de cibercriminosos dedicado a cometer fraudes na rede, segundo nota da polícia.

O Gabinete do Adido do FBI em Madrid informou às forças de segurança espanholas que estava a investigar esta rede, na qual se encontrava uma pessoa de origem britânica, residente em Marbella, em plena zona turística da Costa del Sol (sul de Espanha) supostamente envolvido.

Com o andamento da investigação, o FBI comunicou à Polícia a relação entre a pessoa presa e a intrusão ilegítima em 130 contas do Twitter, inclusive de personalidades do mundo da política e economia como Biden, Obama ou Gates, além de em outras redes sociais conhecidas.

Os investigados também são atribuídos a crimes contra a ordem pública, como enganar os serviços de emergência com avisos falsos.

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