BLM pede à Biden e Harris para darem ‘prioridade máxima’ à sua agenda

13/11/2020 15:13 Atualizado: 13/11/2020 15:13

Por Brehnno Galgane, Terça Livre

No último sábado (7), após Joe Biden autodeclarar-se presidente eleito dos EUA, Patrisse Cullors, co-fundadora do movimento Black Lives Matterescreveu uma carta ao candidato presidencial democrata Joe Biden e a sua companheira de chapa, a senadora Kamala Harris.  Na carta, a co-fundadora do movimento terrorista de esquerda pediu “prioridade máxima” para uma reunião com à dupla de políticos.

Referente ao assunto a ser abordado na reunião, Cullors se refere a uma “agenda bem pensada, voltada para a comunidade e com todos os recursos que aborda os desafios específicos enfrentados pelos negros.”

Cullors, que assinou a carta (pdf) como líder da Black Lives Matter Global Network, disse que a forte exibição da chapa de Biden e Harris na eleição se baseou no apoio dos eleitores negros, acrescentando: “Queremos algo para nosso voto.”

Ela começou parabenizando Biden e Harris, referindo-se a eles respectivamente como “Presidente eleito” e “Vice-presidente eleito”, o que não é verdade, porque em seis estados decisivos ainda tramitam processos jurídicos e de recontagem dos votos.

Black Lives Matter e outras organizações lideradas por negros “investiram pesadamente nesta eleição”, continuou Cullors, acrescentando que supostamente os “esforços de justiça eleitoral do movimento alcançaram mais de 60 milhões de eleitores”.

“Queremos ser ouvidos e nossa agenda priorizada”, escreveu ela. “Nós emitimos essas expectativas não apenas porque os negros são os eleitores mais consistentes e confiáveis ​​para os democratas, mas também porque os negros estão realmente vivendo em crise em uma nação que foi construída sobre nossa subjugação”, acrescentou ela.

Cullors concluiu sua carta observando seu desejo de desempenhar um papel no trabalho de planejamento e política da equipe de transição de Biden.

Uma figura polêmica, Cullors se descreveu como uma “marxista treinada” em um vídeo de 2015. Recentemente, durante uma entrevista de 2018 para o Democracy Now! ela chamou Eric Mann, um ex-ativista do grupo terrorista doméstico Weather Underground, de “meu mentor”.

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