Por EFE
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, pediu nesta segunda-feira para que israelenses e palestinos busquem formas de alcançar a paz e resolver suas diferenças, depois de celebrar o acordo de cessar-fogo alcançado no domingo entre Israel e a Jihad Islâmica Palestina na Faixa de Gaza.
“Estamos satisfeitos em ver que aparentemente há um cessar-fogo agora”, disse Blinken, em Pretória, durante entrevista coletiva conjunta com a ministra de Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul, Naledi Pandor.
“É muito importante que todas as partes encontrem maneiras de buscar a paz e resolver suas diferenças”, destacou o chefe da diplomacia dos EUA.
Para ele, “foi muito animador ver, por exemplo, que Israel e tantos países da região normalizaram sua relação. Isso é bom para a paz, é bom para a segurança. Mas não é um substituto para resolver as diferenças entre israelenses e palestinos”.
Blinken enfatizou “de forma contundente” a “necessidade de encontrar uma solução de dois Estados”, Israel e Palestina, oferecendo ambas “medidas iguais de democracia, dignidade e oportunidades”.
“E vamos continuar trabalhando para isso”, acrescentou o secretário de Estado, que está na África do Sul para uma visita oficial como parte de uma viagem ao continente africano onde passará também pela República Democrática do Congo e Ruanda.
Pandor, por sua vez, também celebrou o cessar-fogo em Gaza e expressou sua “preocupação pelo fato de muitos civis terem sido mortos”.
A ministra sul-africana também defendeu a “solução dos dois Estados” que vivem “em paz lado a lado”.
Após três dias de escalada violenta, Gaza voltou gradualmente ao normal nas primeiras horas do cessar-fogo com a reabertura de lojas, bancos, escolas e instituições oficiais, enquanto dezenas de pessoas se aglomeravam nos hospitais para visitar os feridos na ofensiva israelense.
Israel e Jihad Islâmica Palestina acordaram um cessar-fogo, com a mediação direta do Egito, para encerrar três dias de troca de tiros em que 44 palestinos dentro do enclave. Incluindo 15 crianças, 360 ficaram feridas no bombardeio, de acordo com o Ministério da Saúde palestino.
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