Por Carlos de Freitas, Senso Incomum
O novo normal cada vez mais se parece com o mundo distópico do livro de George Orwell, 1984. A concentração do fluxo de informação nas mãos de poucas empresas torna instável o ambiente para a livre circulação de idéias. As Big Techs, gigantes de tecnologia controladoras das redes sociais, hoje possuem uma força e um poder tamanhos que nem o presidente dos EUA escapou da sua sanha autoritária.
Impedindo vozes dissonantes de se manifestar, Twitter, Facebook, Google e Apple, agem como um poder supremo, condenando ao ostracismo quem quer que vá contra suas diretrizes arbitrárias. Preocupada com isso, a Associação Nacional de Comunicadores Independentes (ANCI), publicou um manifesto contra os constantes ataques à liberdade de expressão promovida pelas gigantes de tecnologia.
“A censura promovida pelas Big Techs converte-se na mais cruel e mortal forma de discriminação e segregação. O risco que o mundo corre é o de se tornar refém dos mesmos oligarcas que impuseram seus monopólios ao longo do século XX e colaboraram com os regimes mais genocidas da história”, diz o manifesto.
O texto foi assinado pela associação e por jornalistas de sites de jornalismo independente, entre eles Bernardo Küster e Paulo Briguet (Brasil Sem Medo), Cristian Derosa (EN), Ricardo Roveran (Terça Livre), Flavio Morgenstern (Senso Incomum), o cineasta Mauro Ventura, além da iniciativa Coalizão Conservadora.
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