Biden escolhe equipe segregacionista para pasta da educação

19/01/2021 19:36 Atualizado: 19/01/2021 19:36

Por Bruna Medeiros Uaqui, Terça Livre

Joe Biden, presidente eleito pelo congresso, mesmo com várias evidências de fraude eleitoral, anunciou na segunda-feira (18/01) Cindy Marten para ser o seu Secretário Adjunto de Educação e Miguel Cardona como Secretário de Educação. Ambos são conhecidos por compactuar com a “teoria crítica da raça”.

O até então Superintendente do Distrito Escolar Unificado de São Diego, foi reconhecido por ter elogiado uma oradora que sugere “terapia anti-racista” a professores brancos e acredita que as escolas “matam o espírito” de crianças negras.

Segundo o repórter investigativo Christopher Rufo, o escolhido de Biden apresentou e elogiou a palestrante Bettina Love durante um programa de treinamento em agosto do ano passado, em que discutiu sobre “assassinato de espírito”, “terapia anti-racista” e defendeu o “ensino abolicionista” e que as crianças aprendem melhor com professores da mesma raça.

O jornalista destacou uma denúncia de falas racistas da professora Bettina, como as frases “apenas os negros sabem quem realmente é a América” e “A branquidade reproduz pobreza, falência nas escolas, alto desemprego, fechamento de escolas e traumas para pessoas de cor ”.
Disse ainda que as escolas são culpadas de “anti-negritude sistêmica” e “assassinos de espíritos” no sistema educacional e que “escolas públicas não veem negros como humanos”.

Aparentemente a pasta de educação do governo Biden simpatiza com a “teoria crítica de raça”, outra amostra que sustenta essa suposição é a escolha de Joe Biden para secretário de Educação, Miguel Cardona, que ajudou a montar os currículos de alunos do ensino médio para o ano de 2022. Agora os alunos são obrigados a fazer um curso de estudos afro-americanos, porto-riquenhos e latinos.

Um dos objetivos de aprendizagem do currículo de Cardona é a análise de como a raça, o poder e os privilégios influenciam o acesso de um grupo à cidadania, aos direitos civis e ao poder econômico.

 

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