Por Jack Phillips
O presidente dos EUA, Joe Biden, deve falar com o presidente russo, Vladimir Putin, no sábado, de acordo com um porta-voz do Kremlin na sexta-feira.
“De fato, o lado dos EUA solicitou uma conversa com o presidente Putin, e as conversas dos dois presidentes estão planejadas para amanhã à noite”, afirmou o porta-voz de Putin, Dmitry Peskov. “O pedido foi precedido por uma carta do lado dos EUA”, declarou ele.
Autoridades anônimas do governo de Biden afirmaram a vários meios de comunicação que os dois líderes terão um telefonema sobre a escalada militar. O Epoch Times entrou em contato com a Casa Branca para comentários.
“Espero que o presidente Biden se comunique por telefone com o presidente Putin, mas não tenho nada para anunciar sobre isso agora”, afirmou o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, na sexta-feira.
Anteriormente, Sullivan relatou a repórteres na Casa Branca, na sexta-feira, que as forças russas podem atacar Kiev, capital da Ucrânia. Antes disso, o presidente Joe Biden alertou que os cidadãos dos EUA na Ucrânia e na Rússia deveriam sair imediatamente, pois o Departamento de Estado emitiu um aviso de que não seria capaz de evacuar os americanos se a Rússia realizasse qualquer ação militar.
“Essa é uma possível linha de ataque, curso de ação, que as forças russas podem escolher. Eles também podem optar por se mudar para outras partes da Ucrânia”, declarou Sullivan na sexta-feira.
O secretário de Estado, Antony Blinken, falando na Austrália, emitiu uma mensagem semelhante: “Como dissemos antes, estamos em uma janela em que uma invasão pode começar a qualquer momento. Para ser claro, isso inclui durante as Olimpíadas”.
Nem Sullivan ou Blinken forneceram qualquer evidência ou novas informações de que a Rússia poderia invadir a Ucrânia. Enquanto isso, autoridades russas afirmaram à mídia estatal na sexta-feira que as alegações da Casa Branca de um ataque pendente são “notícias falsas”.
No início desta semana, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, procurou acalmar as tensões, ou seja, uma teoria de que a Rússia pode invadir Kiev.
“Não acredite nas previsões apocalípticas. Capitais diferentes têm cenários diferentes, mas a Ucrânia está pronta para qualquer desenvolvimento”, escreveu Kuleba no Twitter. “Hoje, a Ucrânia possui um exército forte, apoio internacional sem precedentes e a fé dos ucranianos em seu país. É o inimigo que deve nos temer”.
A Força Aérea dos EUA confirmou esta semana que bombardeiros B-52 com capacidade nuclear, equipamentos de apoio e pessoal da 5ª Ala estão sendo enviados para a Inglaterra em meio ao aumento das tensões entre a Rússia e a Ucrânia.
Os B-52 serão “integrados com aeronaves britânicas Typhoon e F-16 portugueses atualmente atribuídos à missão de policiamento aéreo islandês da OTAN”, de acordo com um comunicado de imprensa da Força Aérea.
O anúncio da Força Aérea não mencionou o aumento das tensões na Europa Oriental. Na sexta-feira, autoridades da Casa Branca pediram aos americanos que deixem a Ucrânia nas próximas 48 horas, já que mais de 100.000 soldados russos e blindados militares se acumularam perto das fronteiras do país nas últimas semanas.
“Com um ambiente de segurança global em constante mudança, é fundamental que nossos esforços com nossos aliados e parceiros sejam unificados”, afirmou o general Jeff Harrigian, comandante da Força Aérea dos EUA. “Estamos na Europa treinando e colaborando juntos, porque a integração consistente é como fortalecemos nosso poder aéreo coletivo”.
Fotos publicadas por agências de notícias do Reino Unido mostraram os B-52 chegando a Fairford na quinta-feira. Os bombardeiros, baseados na Base Aérea de Minot, em Dakota do Norte, são capazes de transportar armas nucleares e guiadas com precisão.
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