Biden anuncia que EUA mataram líder da Al Qaeda durante operação em Cabul

01/08/2022 21:52 Atualizado: 01/08/2022 21:52

Por EFE

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta segunda-feira que, por ordem sua, o governo americano matou o líder da Al Qaeda, Ayman al Zawahiri, em uma operação antiterrorista realizada por um drone em Cabul, no Afeganistão, durante o final de semana passado.

Em um pronunciamento televisionado da sacada da Sala Azul da Casa Branca, Biden disse que com a morte de Al Zawahiri “a justiça foi feita” e que o mundo não precisa mais temer esse “assassino implacável”.

O presidente americano dirigiu-se a “todos aqueles ao redor do mundo que querem prejudicar os Estados Unidos” e assegurou-lhes que seu país permanecerá sempre alerta e pronto para agir quando se trata de defender a segurança dos cidadãos americanos.

Al Zawahiri foi morto na manhã de domingo em uma residência em Cabul, especificamente às 6h18 (hora local), quando estava na varanda da residência onde estava escondido e um drone disparou dois mísseis Hellfire em sua direção.

Segundo a Casa Branca, apenas o líder da Al Qaeda morreu na operação, e não houve danos colaterais, nem mesmo os membros de sua família que estavam no local com ele, algo que o próprio Biden reiterou várias vezes e que havia definido como uma das condições para prosseguir com o ataque.

A autorização de Biden foi concedida alguns dias antes do ataque, na segunda-feira, 25 de julho, após várias semanas de reuniões com sua cúpula militar e de inteligência.

A inteligência dos EUA vinha confirmando há meses, através de múltiplas fontes e métodos diferentes, que era realmente Ayman al-Zawahiri quem morava naquela casa, da qual nunca saía e só se expunha quando aparecia na varanda.

Segundo disse um funcionário de alto escalão do governo americano em uma conversa por telefone com jornalistas, os EUA passaram a ter “um alto grau de confiança” de que Al Zawahiri morava naquela casa em Cabul.

O líder da Al Qaeda se mudou do Paquistão para a capital afegã com sua família no início deste ano e, segundo a Casa Branca, o septuagenário ainda representava uma ameaça aos cidadãos, aos interesses e à segurança nacional dos EUA.

 

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