Por Mimi Nguyen Ly
O presidente Joe Biden afirmou a repórteres na sexta-feira que planeja transferir tropas dos EUA para o Leste Europeu e países membros da OTAN em breve.
“Vou transferir tropas americanas para o Leste Europeu e para os países da OTAN no curto prazo – não muito”, afirmou o presidente a repórteres quando perguntado se havia decidido em quanto tempo transferiria tropas para o Leste Europeu.
Ele fez o comentário após chegar à Joint Base Andrews, em Maryland, posteriormente a um discurso em Pittsburgh. Ele também declarou a repórteres que não houve atualizações quanto à Ucrânia nas últimas horas.
A Rússia enviou cerca de 100.000 soldados com tanques e outras armas para suas fronteiras com o nordeste da Ucrânia, após realizar uma série de exigências de segurança requisitando à OTAN que garantisse que a Ucrânia nunca seria capaz de entrar na aliança de segurança e pedindo à aliança que revertesse suas implantações na Europa Central e Oriental. A Rússia não retirou nenhuma tropa da região.
Os Estados Unidos e aliados da OTAN enviaram assistência de segurança à Ucrânia nas últimas semanas.
O Pentágono anunciou no dia 24 de janeiro que, caso a situação o justifique, 8.500 soldados americanos estão em “prontidão para implementação”.
Mais cedo na sexta-feira, o secretário de Defesa Lloyd Austin afirmou: “Se a OTAN ativar suas forças de resposta, essas tropas estarão prontas para ir”.
Ele também declarou a repórteres que Biden “não pretende colocar tropas na Ucrânia para operações de combate”.
Ele afirmou que quaisquer tropas mobilizadas seriam tropas que “já estão na região” e “possuem múltiplas capacidades”.
“Há um pequeno contingente de conselheiros e treinadores dos EUA e da OTAN atualmente na Ucrânia”, relatou Austin. “Os Estados Unidos não têm sistemas ofensivos de armas de combate, nem forças permanentes, nem bases na Ucrânia. Nosso papel é limitado, pois ajudamos a treinar, aconselhar e auxiliar com táticas, técnicas e procedimentos”.
Austin também sugeriu que qualquer ataque russo enfrentaria oposição unificada da OTAN.
“Ainda há tempo e espaço para a diplomacia”, observou. “Os Estados Unidos, em sintonia com nossos aliados e parceiros, ofereceram à Rússia um caminho para sair da crise e para uma maior segurança, e o Departamento de Defesa continuará apoiando esses esforços diplomáticos”.
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