Por Matt McGregor
Uma fonte que trabalha com o Bank of America divulgou um programa piloto iniciado em 18 de novembro que planeja separar os funcionários vacinados dos não vacinados em um prédio administrativo em Jacksonville, na Flórida.
A fonte, que pediu para permanecer anônima, relatou ao Epoch Times que o programa foi iniciado como uma forma de trazer os funcionários de volta ao escritório, após um período de trabalho remoto durante a pandemia. Mas o plano lança uma sombra escura sobre nossa potencial sociedade futura, afirmou a fonte.
“É segregação”, afirmaram. “Estou espantado”.
Mudanças na cultura do trabalho
Os funcionários voltaram este ano aos seus escritórios abandonados em taxas variáveis e se depararam com uma infinidade de políticas corporativas experimentais depois que o vírus do PCC (Partido Comunista Chinês) levou a uma cultura mundial de trabalho em casa.
Com a maior disponibilidade das vacinas, as pessoas começaram a tirar suas máscaras e as políticas do local de trabalho tornaram-se menos restritas.
Então, temores sobre a variante Delta mandaram muitos de volta para casa, o que tornou-se o meio ao qual o presidente Joe Biden anunciou sua política de obrigatoriedade da vacinação, em setembro, quando instruiu o Departamento de Trabalho a desenvolver uma regra exigindo que todos os empregadores com 100 ou mais funcionários tornassem a vacinação obrigatória, em 4 de janeiro de 2022.
Em 12 de novembro, um tribunal de apelações dos EUA rejeitou uma contestação do governo Biden e reafirmou sua decisão de suspender a ordem de Biden para que empresas com 100 trabalhadores ou mais tornassem obrigatória a vacina contra a COVID-19.
Embora a política não tenha sido votada pelo Congresso dos Estados Unidos e não tenha se tornado lei, muitas empresas já iniciaram seus próprios prazos e políticas de vacinação à medida que processos judiciais se amontoavam contra o governo Biden, em relação às exigências.
Enquanto algumas empresas optaram por exigir a vacinação, levando a demissões em massa e resignações, outras não, o que levou à políticas que exigem testes semanais e divisões, o que pareceu a alguns uma evocação de segregação médica.
‘Essencialmente, estão discriminando’
No Bank of America, os trabalhadores vacinados já estavam retornando ao escritório em questão.
De modo geral, a corporação não implementou uma exigência para a vacina.
Entretanto, aqueles que não expuseram sua condição de vacinados, ou que revelaram sua condição de não vacinados, só podem retornar ao trabalho em um andar separado.
“Os não vacinados perderão seu acesso e terão acesso a apenas um andar, com escritórios e banheiro, mas não poderão ir a outro lugar”, afirmou a fonte. “Essencialmente, eles estão discriminando”.
A fonte foi informada de que o programa foi elaborado para que o banco pudesse receber pareceres dos funcionários.
O acesso dos não vacinados será monitorado “para garantir que sejam mantidos em contenção, por assim dizer”, afirmou a fonte.
“Mas eu não posso participar disso”, declarou, reconhecendo que eles podem ser demitidos ou terão que resignar. “Não estou quieto e não mantenho minha boca fechada. Não vou participar desse programa que estão lançando”.
O Bank of America se descreve em seu site como tendo um “local de trabalho diversificado e inclusivo”.
“Acreditamos firmemente que todos os funcionários devem ser tratados com respeito, viverem sem discriminação e serem capazes de trazer todo o seu ser para o trabalho”, afirma seu site. “Esta é a essência de quem somos como empresa e como impulsionamos o crescimento responsável”.
“Então você inclui todas as pessoas, mas não os não vacinados?” declarou a fonte. “Não, você é apenas abertamente hipócrita”.
Resposta do Bank of America
Em resposta às declarações da fonte, um porta-voz do Bank of America relatou ao Epoch Times que, contando com a orientação do CDC, o banco planejou priorizar os vacinados ao trazer os funcionários de volta ao escritório.
Um porta-voz observou que “a empresa está agora dando o próximo passo em frente e começando o retorno de um número limitado de companheiros de equipe que não revelaram seu status ou não foram vacinados”.
“Esses companheiros de equipe trabalharão em um ambiente onde nossos protocolos de saúde e segurança estão alinhados às orientações mais recentes do CDC e de outros especialistas médicos”, afirmou o porta-voz.
“Eles serão obrigados a usar coberturas faciais em todos os momentos, manter o distanciamento físico e realizarem testes semanais.”
O porta-voz acrescentou que o Bank of America não possui exigência para as vacinas.
A empresa afirmou que, com a pandemia em curso, serão acrescentadas medidas que a empresa deverá tomar em nome dos seus colaboradores, garantindo a sua segurança.
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