Um avião fabricado pela Embraer caiu nesta quarta-feira na região de Tver, na Rússia, com dez pessoas a bordo, incluindo o chefe do grupo mercenário Wagner, Yevgeny Prigozhin, e segundo informou a agência de aviação civil Rossaviatsia à imprensa local, não houve sobreviventes.
Ainda de acordo com a Rossaviatsia, a lista de passageiros incluía o nome e o sobrenome de Prigozhin, que liderou uma rebelião armada contra o Kremlin em junho e é um dos principais personagens da guerra na Ucrânia.
“Segundo dados preliminares, todos os que estavam a bordo morreram”, disse o Ministério de Situações de Emergência russo.
O avião caiu em Tver, a menos de 200 quilômetros de Moscou, durante um voo entre a cidade de São Petersburgo e a capital russa.
Autoridades de emergência foram enviadas ao local do acidente para procurar vítimas, e o governador do oblast de Tver, Igor Rudenia, assumiu o controle da investigação sobre a queda do avião civil.
Prigozhin, de 62 anos, encenou uma rebelião militar fracassada contra setores do Kremlin há dois meses, na qual chegou a tomar uma das cidades mais importantes do sul da Rússia, Rostov-no-Don.
Após a mediação do presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, Prigozhin concordou em retirar seus mercenários e transferir sua base para o território da ex-república soviética.
Depois de acusá-lo de traição, o líder russo Vladimir Putin o recebeu no Kremlin, e Prigozhin anunciou o reinício das operações do Grupo Wagner na África.
Prigozhin fez a primeira aparição desde o motim em um vídeo divulgado na última segunda-feira, no qual sugeriu que havia retornado à África para torná-la “ainda mais livre” e fazer com que a Rússia seja “ainda maior em todos os continentes”.
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