Autoridades portuguesas dão por controlado incêndio em Sintra

A intensidade das chamas fez com que 47 pessoas de várias aldeias do município de Sintra tivessem que abandonar suas casas

07/10/2018 11:14 Atualizado: 07/10/2018 11:14

Por Agência EFE

As autoridades de Portugal anunciaram neste domingo que consideram controlado o incêndio declarado ontem à noite na serra de Sintra, que fica 30 quilômetros ao norte de Lisboa, onde mais de 730 bombeiros trabalham agora para extinguir as chamas.

A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) anunciou em seu site que o fogo está “controlado” quase 12 horas depois na região de Peninha.

Mais de 730 bombeiros permanecem no local, apoiados por 220 veículos terrestres e sete meios aéreos, que tentam agora extinguir as chamas.

O incêndio, que concentrou o maior número de bombeiros e veículos desde as chamas que atingiram em agosto a região do Algarve (sul), deixou pelo menos 18 pessoas levemente feridas: um civil e 17 bombeiros, nove dos quais foram reintegrados ao dispositivo após receberem atendimento na região.

A situação foi especialmente complicada durante a noite, segundo a ANPC, por causa dos ventos de até 100 quilômetros por hora registrados durante a madrugada, que levaram as chamas até a cidade vizinha de Cascais.

A intensidade das chamas fez com que 47 pessoas de várias aldeias do município de Sintra tivessem que abandonar suas casas, e também provocou a evacuação preventiva de 300 pessoas de um parque de camping em Cascais.

Portugal mantém o alerta para o alto risco de incêndio até metade de outubro, devido à previsão de temperaturas elevadas e escassez de chuvas para as primeiras semanas do mês.

Isso implica a manutenção da operação mobilizada durante todos os meses do verão (no hemisfério norte) como medida de precaução.

O incêndio mais grave registrado este ano no país ocorreu no início de agosto no município de Monchique, no Algarve, onde as chamas, que demoraram uma semana para serem controladas, arrasaram mais de 20 mil hectares.

Além disso, 41 pessoas sofreram ferimentos leves, enquanto uma senhora de 72 anos foi a única vítima que sofreu queimaduras graves.