Por Leonardo Trielli, Senso Incomum
O terrorista Michael Hari , 50, preso pelo atentado a bomba ocorrido em 2017 em uma mesquita na cidade de Bloomington, Minnesota, entrou com pedido na justiça para ser reconhecido como mulher.
Sua advogada pleiteia diminuição para uma pena de, no máximo, 30 anos. Ela alega que o terrorista sofria de disforia de gênero à época do atentado e, ao mesmo tempo, era influenciado por conteúdos anti-islâmicos por blogs de “extrema-direita”, fato que levou o cliente a “conflitos internos.”
“Ela [o terrorista] desejava fortemente fazer uma transição completa, mas sabia que seria condenada[o] ao ostracismo por todos e por tudo que ela conhecia”, disse Shannon Elkins, a advogada de Hari, em documentos judiciais, segundo o jornal Star Tribune.
“Ela [o terrorista] não é uma ‘nacionalista branca’, uma ‘neo-nazista’, uma ‘skinhead’, uma ‘Boogaloo Boi’, nem faz parte da ‘Irmandade ariana [sic]’”, disse Elkins, descrevendo Hari como um “pacifista incompreendido.”
A sentença de Hari está marcada para 13 de setembro. Os promotores querem uma sentença de prisão perpétua.
Com informações de Fox News, The Guardian, The Hill e Star Tribune
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