O Instituto Nacional de Medicina Forense de Israel determinou no domingo (01) que os seis reféns encontrados mortos ontem à noite na Faixa de Gaza foram assassinados por “vários disparos” de terroristas do Hamas, contrariando assim o grupo islâmico, que alegou que morreram em consequência de bombardeios israelenses.
“Os seis reféns foram mortos por terroristas do Hamas com vários disparos à queima-roupa. De acordo com o exame forense, estima-se que as mortes dos reféns ocorreram aproximadamente entre 48 e 72 horas antes do seu exame (entre quinta-feira e a madrugada de sexta-feira)”, afirma um comunicado do Ministério da Saúde de Israel.
O Exército israelense confirmou neste domingo que os corpos que foram recuperados ontem à noite em um túnel no sul de Gaza correspondem aos de seis reféns, que foram levados ao Instituto Nacional de Medicina Forense para determinar a causa da morte.
São quatro homens e duas mulheres: Carmel Gat, Eden Yerushalmi, o americano-israelense Hersh Goldberg-Polin, Almog Sarusi, Ori Danino e Alexander Lobanov, todos sequestrados pelo Hamas no ataque de 7 de outubro, que deixou um total de 1.200 mortos e 251 sequestrados.
O porta-voz militar israelense Daniel Hagari disse que os seis reféns foram mortos pelo Hamas pouco antes de as tropas chegarem até eles.
No entanto, o Hamas culpou Israel e seu principal parceiro e fornecedor de armas, os Estados Unidos, pela morte dos reféns, afirmando que morreram devido aos “bombardeios sionistas”.
Atualmente restam em Gaza 97 reféns israelenses, dos quais se acredita que um terço já tenha morrido.