Francisco Luis Correa Galeano, uma figura-chave na morte do promotor paraguaio antimáfia Marcelo Pecci, ocorrida em 10 de maio de 2022 na Colômbia, foi assassinado na prisão La Picota, em Bogotá, onde cumpria sua sentença.
Correa Galeano, de 45 anos, foi atacado no início da manhã com uma faca em um dos pátios de La Picota, para onde havia sido transferido do bunker do Ministério Público (MP), onde estava inicialmente detido, segundo confirmaram à Agência EFE fontes do Instituto Nacional Penitenciário e Prisional (Inpec).
De acordo com as primeiras informações, Correa Galeano foi morto na cela 25 da 32ª ala de La Picota, uma prisão localizada no sul de Bogotá.
Em maio de 2024, um tribunal colombiano condenou Correa Galeano, considerado um dos “articuladores” do assassinato de Pecci, a seis anos e meio de prisão depois que ele fez um acordo de cooperação com o MP para dar mais detalhes sobre o crime.
Essa sentença reduzida foi obtida depois que o acusado se comprometeu a reparar as vítimas e aceitou sua responsabilidade pelo assassinato do promotor antimáfia paraguaio.
As condições foram relatadas na época pelo MP colombiano, que informou que Correa admitiu que havia transportado a arma de fogo usada no crime, enquanto também foi acusado de ameaças contra o promotor e o juiz supervisor que participou das audiências em que sua captura e acusação foram legalizadas.
De acordo com o MP na época, “um dos articuladores do assassinato, Francisco Luis Correa Galeano, executou vários aspectos do assassinato do promotor paraguaio”.
Pecci, um dos mais importantes promotores antimáfia do Paraguai, foi assassinado por pistoleiros na frente de sua esposa, Claudia Aguilera, na praia de um hotel na ilha colombiana de Baru, onde o casal estava passando a lua de mel.
As autoridades colombianas prenderam e condenaram sete pessoas pelo assassinato de Pecci, e também foram feitas prisões na Venezuela e em El Salvador.