Por Epoch Times
Justiça argentina determinou a captura internacional de cinco navios chineses, informou a Guarda Costeira Nacional em 8 de março.
Um deles escapou depois de ser visto pescando em águas nacionais. Os outros quatro são acusados de bloquear agressivamente as tentativas de captura da embarcação infratora.
O navio GC-24 da Guarda Costeira da cidade de Mantilla relatou, em 21 de fevereiro, a descoberta do navio chinês Jing Yuan 626 pescando ilegalmente dentro da Zona Econômica Exclusiva, disse Eva Parcio de Seleme, juíza federal de primeira instância da cidade de Comodoro Rivadavia, segundo informou o relatório da Guarda Costeira.
A magistrada deu a ordem de captura do Jing Yuan 626 e de outros quatro barcos chineses, salientando que “em uma manobra perigosa, os barcos chineses tentaram cercar e colidir com o da guarda costeira, colocando em risco a vida da tripulação.”
O barco Jing Yuan 626 estava pescando ilegalmente próximo do Golfo de San Jorge, por isso a Guarda Costeira “acionou o protocolo para detê-lo.”
O barco não respondeu às chamadas em espanhol e inglês, nem aos sinais sonoros para diminuir a marcha. Em vez disso, “ele desligou todas as suas luzes e começou a navegar em direção às águas internacionais com a intenção de escapar.”
A juíza notificou a situação ao chefe da Guarda Costeira Argentina, Eduardo Scarzello, que foi nomeado como “encarregado do procedimento de perseguição do navio”.
Como o barco chinês não cumpriu a ordem de diminuir a marcha, o capitão da Guarda Costeira disparou tiros de intimidação, em uma operação coordenada pelo chefe da Guarda Costeira e pela ministra da segurança, Patricia Bullrich.
“No momento em que a operação ocorria, quatro outros navios que haviam realizado manobras arriscadas com a intenção de colidir se aproximaram para impedir que o Jing Yuan 626 fosse detido”, disse a Guarda Costeira.
Jing Yuan 626 conseguiu escapar das águas argentinas, então o Ministério das Relações Exteriores decidiu interromper a perseguição.