O governo da Argentina decidiu nesta segunda-feira fechar 59 centros públicos nos quais se prestava assessoria em serviços sociais e demitir 600 funcionários.
O Ministério do Capital Humano divulgou em um comunicado que os centros de referência que serão fechados eram ligados ao antigo Ministério do Desenvolvimento Social.
O governo do presidente Javier Milei alegou que esses centros funcionam como “caixas da política e refúgios” para trabalhadores que são pagos sem prestar serviços, e disse que seu fechamento economizará 5 bilhões de pesos (cerca de US$ 6 milhões) por ano para as contas públicas.
Além de demitir 600 funcionários, o fechamento desses centros resultará no fim dos gastos com 50 veículos e 42 telefones celulares, de acordo com o comunicado.
As autoridades disseram que “os centros recebem muito poucas consultas por dia, na maioria dos casos não resolvem o procedimento e apenas encaminham as pessoas para outra agência” e “são a imagem mais clara da burocracia do Estado”.
A medida anunciada nesta segunda-feira se insere no contexto dos profundos cortes de gastos ordenados pelo governo de Milei com o objetivo de obter um superávit nas contas públicas este ano.