A Argentina conseguiu no Brasil um financiamento de US$ 689 milhões junto ao BNDES para a segunda etapa da construção do gasoduto Néstor Kirchner, uma obra chave para o desenvolvimento da colossal formação não convencional de hidrocarbonetos de Vaca Muerta.
“Quanto à segunda seção do gasoduto, obtivemos financiamento de US$ 689 milhões do BNDES”, disse a secretária de Energia da Argentina, Flavia Royon, nesta segunda-feira, em discurso durante um almoço organizado pelo Instituto Argentino de Petróleo e Gás.
Royon acrescentou que as negociações também estão em um estágio avançado para a obtenção de um financiamento adicional de US$ 540 milhões, também para a segunda seção do gasoduto, junto ao Banco de Desenvolvimento da América Latina-CAF.
O governo argentino já havia anunciado em novembro que estava negociando com o Brasil para conseguir financiamento para as próximas etapas de construção do gasoduto Presidente Néstor Kirchner.
Este gasoduto, cuja primeira etapa está em construção e deverá estar concluída até junho do próximo ano, será fundamental para o fornecimento do gás extraído em Vaca Muerta, no sudoeste da Argentina.
A formação, que é a segunda maior reserva mundial de gás não convencional, requer uma grande capacidade de transporte para avançar com seu desenvolvimento massivo.
A Argentina entende que o desenvolvimento de Vaca Muerta é essencial para o país alcançar a autossuficiência energética e se projetar como um fornecedor internacional, sendo o Brasil um mercado potencial.
“É um trabalho fundamental e histórico, que irá aumentar a produção de Vaca Muerta, expandir a capacidade de transporte de gás em 30% para levar o gás até os centros de consumo e aumentar as possibilidades de exportação”, declarou Royon
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