O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez um discurso televisionado nesta quinta-feira (17), após o Exército Israelense confirmar a morte de Yahya Sinwar, líder do Hamas e mentor dos atentados de 7 de outubro.
Netanyahu afirmou que a morte de Sinwar representa “um golpe significativo” contra o grupo terrorista, mas alertou que a missão militar ainda está longe de ser concluída.
O premiê classificou o evento como o “início do fim” e reiterou o compromisso de seguir com as operações militares até o desfecho do conflito.
“Demonstramos hoje que todos aqueles que tentam nos prejudicar, é isso que acontece com eles. E como as forças do bem podem sempre vencer as forças do mal e da escuridão. A guerra ainda está em andamento, e é custosa”, afirmou.
O primeiro-ministro enfatizou que a guerra não será interrompida e mencionou especificamente Rafah, cidade no sul da Faixa de Gaza, como um dos próximos alvos. “Não vamos parar a guerra. Vamos entrar em Rafah”, assegurou, indicando a continuidade da ofensiva israelense.
Israel promete perseguir inimigos e cita passagens bíblicas
Após o anúncio da morte do líder do grupo terrorista, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, reforçou o compromisso de eliminar líderes inimigos.
“O Estado de Israel trouxe justiça com a eliminação de Yahya Sinwar – um vil assassino e terrorista. Yahya Sinwar é o terrorista, o mestre terrorista, que planejou e executou o [ataque] de 7 de outubro, no qual muitos israelenses inocentes foram assassinados – crianças, mulheres e idosos”, Disse Gallant, em comunicado, de acordo com o jornal The Times of Israel.
“Esta é uma mensagem clara para todos os nossos inimigos – as FDI alcançarão qualquer um que tente fazer mal aos cidadãos de Israel ou às nossas forças de segurança, e nós os levaremos à Justiça”, completou.
Em uma publicação nas redes sociais, ele escreveu: “Nossos inimigos não podem se esconder. Nós os perseguiremos e eliminaremos”.
Gallant também compartilhou uma passagem de Levítico 26: “Vocês perseguirão seus inimigos, e eles cairão diante de vocês pela espada”, junto a uma imagem com os rostos dos líderes mortos Hassan Nasrallah, do Hezbollah, e Mohammed Deif, do Hamas, marcados com um “X” vermelho.