Por Brehnno Galgane, Terça Livre
Após denunciar perseguição do partido de Evo Morales, a ex-presidente da Bolívia Jeanine Áñez, foi presa no último sábado (13) sob a acusação de levante e terrorismo conta o governo federal socialista da Bolívia. Além de Jeanine, foram detidos o ex-ministro de Justiça, Álvaro Coimbra, e outro ex-funcionário de alto escalão.
Segundo o atual governo, a ex-presidente cometeu um suposto golpe contra Morales durante a crise política de 2019, o que culminou na renúncia do então presidente Morales.
Em novembro de 2019, Evo Morales tentou se reeleger mais uma vez, pelo quarto mandato consecutivo, porém foram apontados fortes indícios de fraudes durante as eleições.
“Denuncio à Bolívia e ao mundo que, em um ato de abuso e perseguição política, o governo do MAS ordenou que me prendesse. Ele me acusa de ter participado de um golpe que nunca aconteceu. Minhas orações pela Bolívia e por todos os bolivianos”, escreveu Jeanine, antes de ser presa.
Governando o país há mais de uma década, o MAS é o Movimento ao Socialismo, partido de Morales e do atual presidente Luis Arce.
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