Por Joshua Philipp
Um documentário revelou o grupo extremista de extrema esquerda Antifa e seus laços com grupos revolucionários comunistas nos Estados Unidos. Isso mostra que o grupo de manifestantes mascarados e vestidos de preto, conhecido por usar violência e intimidação para silenciar os conservadores, pode ter uma agenda empurrada pelos bastidores.
O documentário de 37 minutos, “America Under Siege: Antifa,” foi lançado em 25 de setembro pelo Capital Research Center e Cohesion Films. De acordo com o escritor conservador e autor do filme, Trevor Loudon, a grande mídia em grande parte enquadrou Antifa como um grupo de crianças perdendo força, mas com um pouco de pesquisa, “sabíamos que não era o caso”.
A Antifa promove uma mistura de anarquia e comunismo e foi formada na Alemanha dos anos 1920 como a ala de violência e intimidação do Partido Comunista da Alemanha (KPD).
Em uma reportagem anterior, o Epoch Times expôs suas origens, observando que a Antifa, então conhecida como Antifaschistische Aktion (“Ação Antifascista”), foi criada sob a orientação direta do regime soviético russo—uma ditadura brutal que, de acordo com “O Livro Negro do Comunismo”, acabaria matando mais de 20 milhões de pessoas.
Loudon disse que ele e seus colegas pesquisadores procuraram descobrir se a Antifa ainda mantinha ligações com o Partido Comunista. Eles não apenas descobriram que isso era verdade, mas também descobriram que os laços políticos convencionais deram um passe livre para a violência da Antifa.
Nos recentes confrontos violentos do grupo em Berkeley, Charlottesville e Oakland, a polícia local presente nos incidentes foi supostamente instruída a se retirar. Em Charlottesville, a polícia chegou a liderar manifestantes de direita em meio à multidão de manifestantes da Antifa, onde a violência ocorreu.
“Descobrimos que a violência da Antifa era mais prevalente em cidades controladas por conselhos municipais democratas, nas quais a polícia estava sob o controle dos conselhos”, disse Loudon.
Ele disse que em Berkeley, a Antifa é afiliada ao grupo extremista de extrema esquerda By Any Means Necessary (BAMN), e várias figuras políticas importantes de Berkeley—incluindo o prefeito de Berkeley, Jesse Arreguin—são membros do grupo BAMN no Facebook.
BAMN, observa Loudon, foi uma conseqüência da Liga dos Trabalhadores Revolucionários Trotskistas.
Os laços da Antifa com grupos comunistas e extremistas variam dependendo de onde opera. Loudon disse em Orlando que a Antifa é muito próxima dos Socialistas Democratas da América. A filial da Antifa no Texas está ligada à Guarda Vermelha local, uma organização maoísta. Outro ramo da Antifa, o Refuse Fascism, é uma fachada do Partido Comunista Revolucionário.
Um dos principais endossantes do Refuse Fascism, relata Loudon, é Bill Ayers, um ex-líder do Weather Underground, uma organização comunista que realizou ataques terroristas nos Estados Unidos na década de 1970. A organização havia planejado de forma infame matar 25 milhões de americanos se a revolução comunista tivesse sucesso.
“A Antifa hoje é como uma franquia”, disse Loudon, acrescentando que “em muitos casos” também tem laços estreitos com o Partido Democrata.
A Antifa conquistou algum apoio popular, uma vez que afirma se opor ao fascismo, e afirma que sua violência é um meio de suprimir o fascismo. No entanto, como Loudon observa, em termos de suas ações e crenças, “Antifa é praticamente o grupo fascista mais ativo na América no momento”.
Ele comparou a Antifa com os camisas-marrons de Adolf Hitler, que também usaram a violência para atacar e intimidar os inimigos do partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (nazistas) de Hitler. Ambos os lados, disse ele, “acreditam em acabar com a liberdade de expressão, acreditam em forçar os outros a aceitar sua vontade”.
Tanto a Antifa quanto os camisas-marrons nazistas, acrescentou, são pouco mais do que “gangues de rua” que promovem sistemas totalitários.
Loudon observou que, mesmo historicamente, quando os nazistas venceram na Alemanha, muitos ex-membros do KPD comunista, que fundou a Antifa, tornaram-se membros dos camisas-marrons de Hitler.
“Houve um relatório interno dos camisas-marrons de que 55% das fileiras de camisas-marrons eram ex-comunistas alemães”, disse ele. “Eles os chamavam de ‘bife nazistas’—marrom por fora, vermelho no meio”.
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