Por Alicia Marquez
Os Anonymous de Cuba hackearam a página do Ministério das Finanças do regime liderado por Miguel Díaz-Canel neste domingo, conforme confirmado pelo grupo nesta segunda-feira.
A ministra do regime, Meisi Bolaños Weiss, como os trabalhadores do Ministério de Finanças e Preços de Cuba, denunciaram “fortemente” um ataque cibernético contra seu site na noite de domingo através das redes sociais.
“Denunciamos fortemente o hacking do site [Ministério da Fazenda e Preços], mostrando conteúdo que não corresponde aos princípios e valores patrióticos e revolucionários de nossos trabalhadores”, disse Bolaños Weiss no Twitter, ao ratificar seu apoio ao Partido Comunista de Cuba, ao líder do regime, Díaz-Canel, e à Revolução.
Como resultado do ataque, mensagens como “Abaixo a ditadura”, “Liberdade para presos políticos”, “Díaz-Canel [palavrão]”, “Democracia”, “Eleições livres”, “SOS Cuba” e “Pátria e Vida”, entre outros, foram colocados no site do Ministério sob o nome do Anonymous Cuba (A Resistência Digital).
O Epoch Times conseguiu verificar que a página do Ministério de Finanças e Preços de Cuba não pode ser acessada.
Em resposta ao ataque cibernético, o Anonymous Cuba declarou no Twitter que tais atos em outros países são ilegais, mas diz que realizado contra a ditadura é um ato de “legítima defesa”.
“O Anonymous Cuba, esclarece, em qualquer lugar do mundo esses atos são ilegais, contra a ditadura cubana é legítima defesa. SOSCuba”, escreveu o grupo nesta segunda-feira
Por outro lado, também destacou que o palavrão usado contra o líder da ditadura cubana nas manchetes do ciberataque “foi um pedido do povo cubano
“O Anonymous Cuba, declara que a grosseria nas manchetes hackeadas foi um pedido do povo cubano, e foi em tempo real, a mensagem original é esta, e então os cubanos estavam pedindo para modificá-la e esta foi a que ganhou”, acrescentou o grupo em uma publicação separada nesta segunda-feira.
ANONYMOUS CUBA, declara que la groseria en los títulares hackeados fue un pedido del pueblo cubano, y fue en tiempo real, el mensaje original es este, y despues los cubanos fueron pidiendo modificar y este fue el que gano. pic.twitter.com/QhomkohCUb
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Na quinta-feira passada também houve outro ataque cibernético do grupo, na época contra o Ministério das Relações Exteriores do regime.
O Anonymous Cuba declarou no Twitter que depois de um mês ativo realizou mais de 4 ciberataques “com resultados”.
Entre eles, o grupo lista, além do site de Finanças, o Ministério das Relações Exteriores, o Ministério de Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro (em seu banco de dados de empresas) e os Correios de Cuba (em seu banco de dados).
Em fevereiro de 2020, o grupo alegou ter hackeado a página do governo espanhol por seu apoio à ditadura cubana, o que afetou a página cubana da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID).
O grupo também reivindicou a invasão do site da Universidade de Havana com mensagens de liberdade e contra Castro e Díaz-Canel.
Com informações de Anastasia Gubin e Eduardo Tzompa.
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