Por Débora Alatriste
Em pleno processo eleitoral nos Estados Unidos, o jornalista brasileiro Allan Dos Santos, da mídia conservadora Terça Livre, destaca as semelhanças que o processo eleitoral americano com o de alguns países latino-americanos.
Allan, fundador e diretor do portal Terça Livre, agora com sede nos Estados Unidos, disse em entrevista a Joshua Philips no programa “Crossroads” do Epoch Times que uma das semelhanças que percebeu entre as eleições americana e brasileira em 2018 foi a contagem dos votos.
“A grande mídia, e os responsáveis pela contagem dos votos, pararam, congelaram. E então tudo aconteceu, tudo mudou. Não é algo que vejo pela primeira vez”, disse ele.
Outra semelhança com os processos eleitorais na América do Sul é a estratégia de mudar as regras, neste caso, por conta da crise sanitária do vírus do PCC (Partido Comunista Chinês), também denominado coronavírus, que foi utilizado para esse fim.
“Posso ver claramente que eles usam a COVID para mudar as regras e todos aceitam essas mudanças. E é assim que eles fazem na América do Sul, no Chile; o que aconteceu na Argentina e na Bolívia, e também no Brasil. Os comunistas gostam de usar a burocracia, mudar as regras, porque sabem que não somos revolucionários, certo? Não violamos a lei. Então eles gostam de usar a força da lei para fazer você jogar o jogo deles, com as regras deles, com a música deles, e depois te obrigam a dançar, dependendo do que eles querem fazer”, disse o jornalista.
A eleição presidencial de 2020 foi marcada por alegações de fraude eleitoral e contestações legais. Trump rejeitou a declaração de vitória de Biden, alegando que a fraude é a razão da vantagem do candidato democrata em vários estados. Até o momento, a equipe de Trump entrou com ações judiciais contra o processo eleitoral na Pensilvânia e no Arizona, enquanto uma recontagem de votos foi anunciada na Geórgia em 6 de novembro. Em Nevada, uma declaração juramentada foi apresentada alegando que pessoas foram vistas dentro de uma van Biden-Harris abrindo, preenchendo e selando novamente cédulas de correio; enquanto estavam em Michigan, eles entraram com uma ação alegando que os eleitores estaduais foram instruídos a adiantar as datas das urnas e não verificar as assinaturas.
Allan destacou que, ao contrário dos Estados Unidos, em vários países latino-americanos essa mudança nas regras se refletiu no uso de formulários para agilizar as eleições “com tecnologia progressiva” que envolve urnas eletrônicas e softwares. “Mas é uma mentira porque você não pode verificar os votos depois que a decisão foi tomada”.
“Eles usam um software para fazer com que a urna de votação faça o que o dono da urna deseja fazer,” disse ele.
“Então você vota em alguém e o resultado será diferente. Como você pode verificar isso? Porque é uma máquina. Como você pode dizer que a máquina estava fazendo errado? E como você pode contar os votos, como você pode recontar os votos? Não tem jeito. E é isso que está acontecendo agora no Brasil”, acrescentou.
Além disso, ele explicou que as urnas utilizadas no Brasil são fabricadas na Venezuela. “Isso diz muitas coisas”, acrescentou.
Por isso ele disse que é bom poder corroborar os votos, mas lembrou que hoje, nos Estados Unidos, muitos criticam e censuram essa ideia.
“Sempre gostamos da estrutura dos Estados Unidos porque eles têm muitos controles e justiça aqui. Mas agora eles estão perdendo isso porque você não pode duvidar, não pode perguntar, não pode apresentar um argumento diferente. Você será censurado nas redes sociais, a grande mídia dirá que é muita teoria da conspiração.”
Ele também disse que até o estado está censurando as perguntas das pessoas sobre as eleições, dizendo que isso é contra a democracia. “Esses conceitos de democracia que os comunistas estão deturpando hoje não são a democracia que os gregos e romanos pensaram quando criaram uma república”.
Em um incidente recente, vários meios de comunicação interromperam a entrevista coletiva do presidente Donald Trump em 5 de outubro, quando ele alegou que os democratas estavam tentando “roubar” a eleição presidencial com “votos ilegais”.
“Não há absolutamente nenhuma razão legítima para eles não quererem que as pessoas vejam esse processo, porque se fosse certo, eles deveriam se orgulhar disso”, disse o presidente. Em vez disso, eles estão obviamente tentando cometer fraude. E não há dúvida sobre isso”, disse Trump na última quinta-feira.
Embora vários meios de comunicação tenham declarado Biden o vencedor, o Epoch Times não declarará um vencedor da eleição presidencial de 2020 até que todos os resultados sejam certificados e os desafios legais sejam resolvidos.
Segundo Allan, essas eleições são importantes porque se os Estados Unidos “cairem nas mãos da China”, ou de alguma ditadura, não há outro país que possa lutar contra os países socialistas ou comunistas. O jornalista brasileiro destacou que defender a liberdade nos Estados Unidos é defender a liberdade no mundo todo.
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