Por EFE
Viena, 24 abr – O incêndio ocorrido no início deste mês na zona de exclusão de Chernobyl, na Ucrânia, não aumentou a presença de partículas radioativas no ar para níveis perigosos para a saúde humana, informou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
De acordo com a avaliação da agência nuclear das Nações Unidas sobre os dados fornecidos pelas autoridades ucranianas, o aumento dos níveis de radiação foi muito pequeno e não representa risco algum para a saúde humana”.
“Estes níveis de radiação diminuem significativamente com o aumento da distância do local dos incêndios”, detalhou a chefe do Centro de Emergência da AIEA, Elena Buglova, em um comunicado.
O acidente na usina nuclear de Chernobyl em 1986 foi o mais grave da história, causando uma grande liberação de radionuclídeos em grandes áreas de Belarus, Ucrânia e Rússia. A zona de exclusão de 30 quilômetros ao redor da usina é a área mais contaminada pelo acidente.
A queima de vegetação resultou em alguns pequenos aumentos de radiação devido à liberação de radionuclídeos transferidos do solo contaminado pelo acidente de 1986, explica a agência. No entanto, a AIEA salienta que a concentração da radioatividade no ar permaneceu abaixo dos padrões de segurança da Ucrânia e não representou um problema de saúde pública.