O ex-presidente americano Donald Trump afirmou nesta quinta-feira, na Irlanda, que o julgamento que enfrenta em Nova Iorque por estupro e difamação da escritora E. Jean Carroll é “uma vergonha” e um “ataque político”.
As declarações de Trump foram feitas no segundo dia de uma visita privada de dois dias ao condado de Clare, no oeste da Irlanda, onde possui o resort de luxo Trump International Golf Links and Hotel Ireland.
Depois de ter jogado golfe com o filho Eric, Trump explicou à imprensa que tem de terminar esta viagem mais cedo para retornar aos Estados Unidos e lidar com estas denúncias, ao mesmo tempo que criticou o sistema jurídico americano tramitá-las.
“É uma vergonha que se permita que isto aconteça contra um rico ou, no meu caso, um famoso, rico e político que está liderando as pesquisas por 40 pontos”, disse o pré-candidato republicano às eleições de 2024.
Trump reiterou que pretende “fazer frente” às acusações de E. Jean Carroll.
“Tenho de voltar por causa de uma mulher que fez falsas acusações sobre mim e tem um juiz que é extremamente hostil. Não se deve permitir que isto aconteça no nosso país”, acrescentou.
A defesa do ex-presidente anunciou na quarta-feira que não apresentará nenhuma testemunha no seu julgamento em Nova Iorque por estupro e posterior difamação da escritora E. Jean Carroll. Também foi confirmado na terça-feira que o próprio Trump não comparecerá ao julgamento, uma opção que foi concedida pelo juiz Lewis Kaplan.
Dessa forma, o julgamento vai prosseguir apenas com as testemunhas apresentadas pela acusação e, sendo esse o caso, o juiz Kaplan disse que é possível que as duas partes apresentem os seus argumentos finais ao júri no início da próxima semana, o que significa que o fim do julgamento está próximo.
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