O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na quarta-feira (13) a nomeação do senador Marco Rubio, de origem cubana e natural da Flórida, como secretário de Estado de seu próximo governo, que começará em janeiro.
Em um comunicado, Trump confirmou a notícia que circulava há vários dias sobre a escolha de Rubio como representante máximo da diplomacia americana.
“Marco é um líder altamente respeitado e uma voz poderosa para a liberdade. Ele será um defensor inabalável de nossa nação, um verdadeiro amigo de nossos aliados e um guerreiro corajoso que nunca se renderá aos nossos adversários”, disse o presidente eleito, que venceu as eleições de 5 de novembro.
Rubio, acrescenta o texto, “não vai parar até que a política americana seja reorientada para o bom senso e o bem comum”.
Em redes sociais, Rubio disse que liderar o Departamento de Estado dos EUA “é uma enorme responsabilidade” e que ele está “honrado pela confiança” que Trump depositou nele.
“Como secretário de Estado, trabalharei todos os dias para promover sua agenda de política externa. Sob a liderança do presidente Trump, alcançaremos a paz por meio da força e sempre colocaremos os interesses dos americanos e dos Estados Unidos acima de tudo”, afirmou.
Nascido em Miami em 1971, Marco Rubio é considerado um falcão da política externa, defensor de medidas duras contra a China e o Irã, e de sanções contra Cuba, Venezuela e Nicarágua.
Rubio ganhou popularidade em escala nacional nos EUA quando participou das primárias para a candidatura presidencial republicana de 2016, enfrentando Trump, entre outros.
Depois de se retirar da disputa, ele expressou sua lealdade ao magnata nova-iorquino e, a partir do Comitê de Relações Exteriores do Senado, influenciou a política para a América Latina do primeiro governo Trump (2017-2021).
Marco Rubio é o terceiro secretário que Trump anuncia para seu gabinete, depois de Pete Hegseth para a Defesa e Kristi Noem para a Segurança Nacional.
Entre outras nomeações, o republicano também colocou Susie Wiles como sua chefe de gabinete, John Ratcliffe como diretor da CIA, Sliese Stefanik como embaixadora na ONU e Tom Homan como “rei” da fronteira.