O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou na sexta-feira (22) que o bilionário Scott Bessent, investidor e gestor de fundos, é seu escolhido para ocupar o cargo de secretário do Tesouro em seu futuro governo.
“Scott é amplamente respeitado como um dos principais investidores internacionais e estrategistas geopolíticos e econômicos do mundo”, disse o presidente eleito em um comunicado divulgado poucos minutos depois de a imprensa americana ter antecipado a nomeação.
Bessent é o fundador da empresa de macroinvestimentos Key Square Group, e na última campanha eleitoral foi anfitrião de um evento de arrecadação de fundos na Carolina do Sul para Trump, que o descreveu no passado como uma das mentes mais brilhantes de Wall Street.
A rede de TV “CBS News” destacou nesta sexta-feira que ele será o primeiro membro abertamente gay do novo governo Trump.
Caso sua indicação seja validada pelo Senado, Bessent terá um papel crucial na supervisão de um amplo portfólio que abrangerá comércio internacional, tributação, regulamentação financeira e sanções dos EUA.
“Como um defensor de longa data das pessoas comuns e da indústria americana, Scott apoiará minhas políticas que impulsionarão a competitividade dos EUA e acabarão com os desequilíbrios comerciais injustos, e trabalhará para criar uma economia que coloque o crescimento na vanguarda, especialmente por meio de nosso futuro domínio global da energia”, disse Trump no comunicado.
Além disso, Bessent o ajudará a “inaugurar uma nova era de ouro para os Estados Unidos”, na qual sua posição como “a principal economia do mundo, um centro de inovação e empreendedorismo, um destino para o capital” será fortalecida, enquanto o dólar continuará sendo “a moeda de reserva do mundo”.
Bessent, que estudou em Yale, foi gerente de patrimônio de George Soros, mas deixou a empresa do megainvestidor e filantropo para criar seu próprio fundo.
Natural da Carolina do Sul, ele é casado com o ex-promotor de Nova Iorque John Freeman, com quem tem dois filhos, uma situação que não é mencionada na biografia divulgada hoje por Trump.
A biografia afirma que ele é membro da Igreja Huguenote Francesa de Charleston.