Trump concede primeira entrevista após tentativa de assassinato: “Eu deveria estar morto”

O ex-presidente afirmou que ficou surpreso com a rapidez da resposta dos agentes quando os disparos começaram. 

Por Redação Epoch Times Brasil
15/07/2024 12:39 Atualizado: 15/07/2024 12:39

Em sua primeira entrevista após o atentado que sofreu no sábado (13), na Pensilvânia, o ex-presidente dos EUA Donald Trump afirmou que sobreviver foi um verdadeiro milagre

Durante uma conversa a caminho da Convenção Nacional Republicana (RNC), que começa nesta segunda-feira (15) em Milwaukee, Wisconsin, ele falou com repórteres dos jornais Washington Examiner e New York Post. O evento deve confirmar de forma oficial a nomeação de Trump como candidato do Partido Republicano.

“É uma experiência muito surreal, e você nunca sabe o que vai fazer até que uma coisa dessas aconteça”, comentou Trump.

“Eu não deveria estar aqui, eu deveria estar morto”, completou.

O ex-presidente afirmou que ficou surpreso com a rapidez da resposta dos agentes quando os disparos começaram. 

“Eles o mataram com um tiro bem no meio dos olhos”, falou. “Eles fizeram um trabalho fantástico. É surreal para todos nós.”

Durante a entrevista, Trump desabotoou a camisa de manga comprida para exibir um grande hematoma em seu antebraço direito, segundo repórter do New York Post.

“Era para eu estar morto”, afirmou Trump. “Por sorte ou por Deus, muitas pessoas estão dizendo que é por Deus que eu ainda estou aqui”.

Trump ainda afirmou que desejava continuar discursando após o tiroteio, mas o Serviço Secreto insistiu que ele fosse ao hospital.

“Eu só queria continuar falando, mas acabei de levar um tiro”, disse.

Na noite de sábado, 13 de julho, o FBI identificou Thomas Matthew Crooks, de 20 anos de idade, como o atirador que tentou assassinar Trump. Segundo o órgão de investigação dos Estados Unidos, o atirador residia no distrito de Bethel Park, Pensilvânia.

O homem que atingiu o republicano na orelha foi morto pelo Serviço Secreto segundos após o atentado. Crooks utilizou um fuzil AR-15, uma arma semiautomática.

Segundo o Wall Street Journal, havia explosivos no carro do atirador. O veículo estava estacionado nas proximidades do local onde ocorria o comício de Trump.

Além de Crooks, uma pessoa que estava presente no comício faleceu e outras duas ficaram gravemente feridas.

Em um comunicado, o Serviço Secreto dos EUA afirmou que o agressor fez “múltiplos disparos” em direção ao palco. Ele estava posicionado em um telhado de um edifício a cerca de 130 metros do local onde ocorria o comício.