Os EUA estão “perto” de saber mais sobre vazamento do Pentágono, diz Biden

Por Agência de Notícias
13/04/2023 15:23 Atualizado: 13/04/2023 15:23

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta quinta-feira (13), que o Departamento de Justiça está “perto” de saber mais sobre o vazamento de documentos secretos do Pentágono.

Estas são as primeiras declarações públicas de Biden sobre o vazamento que abalou os EUA nos últimos dias e pode ser o mais grave em uma década.

O governante americano, que está em visita oficial a Dublin, foi questionado pela imprensa sobre o andamento da investigação que o Departamento de Justiça abriu sobre os documentos.

“Como vocês sabem, o Departamento de Justiça e a comunidade de inteligência estão fazendo uma investigação completa. E estão chegando perto”, respondeu.

Além disso, Biden disse que não está preocupado com o conteúdo dos documentos, embora se preocupe com o fato de o vazamento ter ocorrido.

“Estou preocupado que isso tenha acontecido, mas não há nada atual que eu saiba que seja de grande preocupação”, comentou.

O Departamento de Justiça está investigando o ocorrido, a pedido do Pentágono, e ainda não acusou ninguém publicamente pelos vazamentos.

No entanto, o jornal “The Washington Post” informou nas últimas horas que o responsável pode ser um jovem que trabalha em uma base militar.

A maioria dos documentos vazados está relacionada à guerra na Ucrânia e dá detalhes sobre os planos dos EUA e da OTAN para reforçar a ofensiva ucraniana.

Além disso, as informações sugerem que os EUA poderiam estar espionando alguns de seus aliados mais próximos, como a própria Ucrânia, Coreia do Sul e Israel.

Dada a possibilidade de que os documentos possam criar tensões com seus aliados, os Estados Unidos estiveram em contato com eles nos últimos dias, segundo a Casa Branca.

A chuva de vazamentos começou na última sexta-feira, continuou no fim de semana e prossegue nesta semana.

O impacto que terá ainda é desconhecido, mas alguns analistas o compararam ao que o país experimentou em 2013, quando o ex-analista Edward Snowden expôs o alcance dos programas de espionagem massiva que os EUA lançaram após os ataques de 11 de setembro de 2001.

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