Após ouvir presencialmente em um tribunal em Nova Iorque as 34 acusações de falsificação de registros comerciais que responderá, o ex-presidente americano Donald Trump disse na terça-feira (04), na Flórida, que os Estados Unidos “estão vendo o inferno” e que nunca pensou que “algo assim aconteceria”.
“Este caso sem fundamento foi feito para interferir nas eleições de 2024 e deve ser imediatamente arquivado”, declarou.
Em evento convocado em Mar-a-Lago, mansão e clube privado do magnata em Palm Beach, onde reside, Trump fez uma declaração sobre o que aconteceu nesta terça-feira, algo sem precedentes nos 245 anos de história dos EUA como um país independente.
Até então, nunca um ex-presidente dos EUA havia sido acusado criminalmente.
Trump foi acusado por supostamente orquestrar um esquema para comprar o silêncio de três pessoas que poderiam prejudicar a sua campanha presidencial em 2016, incluindo a atriz pornô Stormy Daniels, segundo explicou o promotor Alvin Bragg após o indiciamento.
Muitas pessoas com bonés vermelhos MAGA (Make America Great Again), o movimento criado por Trump, e outros trajes trumpistas estavam entre os convidados para ouvir a declaração do ex-presidente.
“Eles não seguem a lei”, afirmou o magnata, após dizer que “o sistema de justiça dos EUA está sem lei e sendo usado para ganhar eleições”.
Trump foi várias vezes interpelado pelo público, especialmente quando falou do presidente Joe Biden, o qual chamou de “lunático” e acusou de visitar “Chinatown”. Além disso, afirmou que o procurador Alvin Bragg, do distrito de Manhattan, é “o único criminoso”.
“O único crime que cometi foi defender os Estados Unidos”, pronunciou Trump.
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