Matéria traduzida e adaptada do inglês, publicada pela matriz americana do Epoch Times.
O presidente da Câmara Mike Johnson anunciou em 27 de novembro que receberia o CEO da Tesla e da SpaceX, Elon Musk, e o empresário de biotecnologia Vivek Ramaswamy no Capitólio dos EUA para discutir as atividades de seu novo Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), com membros republicanos do Congresso.
O DOGE é um órgão consultivo criado pelo presidente eleito Donald Trump para aconselhar sua nova administração sobre corte de custos, desregulamentação e redução do tamanho do governo dos EUA.
Johnson anunciou que Musk e Ramaswamy seriam convidados em 5 de dezembro para discutir suas propostas, que até agora foram publicadas na plataforma de mídia social X de Musk, com senadores republicanos e membros da Câmara dos Representantes.
“Ansiosos para receber @elonmusk e @VivekGRamaswamy na próxima semana no Capitólio para discutir as principais ideias de reforma para obter rescisões regulatórias, reduções administrativas e economia de custos — e reviver o princípio do governo limitado!” escreveu Johnson no X.
Apesar do título, o DOGE não será um departamento executivo federal — o que exigiria aprovação do Congresso — nem receberá fundos do contribuinte.
Trump, em seu anúncio no Truth Social, escreveu que a organização “fornecerá aconselhamento e orientação de fora do governo e fará parceria com a Casa Branca e o Office of Management & Budget para impulsionar uma reforma estrutural em larga escala e criar uma abordagem empreendedora para o governo nunca vista antes”.
Os planos exatos para redução do tamanho do governo, conforme aconselhado pelo DOGE, ainda precisam ser vistos. No passado, Ramaswamy sugeriu a demissão de 75% de todos os funcionários públicos não militares, o que ele alegou que poderia ser feito sem a aprovação do Congresso e resultaria em mais de 1 milhão de burocratas federais perdendo seus empregos.
Musk, por outro lado, destacou recentemente em X certos empregos governamentais que ele busca eliminar, muitos dos quais relacionados a iniciativas climáticas. Ambos os homens também sugeriram o fim permanente das mudanças de horário de verão semestrais nos Estados Unidos.
“Esperamos reduções em massa. Esperamos que certas agências sejam excluídas imediatamente”, disse Ramaswamy recentemente à Fox News. “Esperamos cortes massivos de contratados federais e outros que estão cobrando demais do governo federal”, disse ele, o que ele disse que poderia ser feito rapidamente devido ao “cenário legal [da] Suprema Corte”.
Qualquer redução do poder executivo provavelmente afetará significativamente os membros do Congresso, muitos dos quais usam verbas destinadas e alavancam votos para trazer empregos federais e projetos de gastos para seus eleitores, o que eles divulgam durante as campanhas eleitorais. A reunião de Johnson com os líderes do DOGE será a primeira grande interação sobre a redução do governo, o que pode se tornar uma questão significativa nas eleições de meio de mandato de 2026.
As Conferências Republicanas na Câmara e no Senado já agiram em antecipação às atividades do DOGE. O Caucus do DOGE do Senado foi estabelecido, com a senadora Joni Ernst (R-Iowa) como presidente, enquanto a Câmara criará um Subcomitê de Supervisão do DOGE a ser presidido pela deputada Marjorie Taylor Greene (R-Ga.).
Embora o governo de Trump não tome posse até 20 de janeiro de 2025, Musk já iniciou as atividades do DOGE. A conta X da organização começou a solicitar, em 14 de novembro, candidatos a emprego que sejam “revolucionários de pequeno governo com QI superalto, dispostos a trabalhar mais de 80 horas por semana em cortes de custos nada glamorosos”. O processo de inscrição envolvia uma assinatura X Premium, que custa entre US$ 3 e US$ 16 por mês e beneficia os negócios de Musk.
O DOGE não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
