Um juiz ordenou que a Prefeitura de Nova Iorque que recontrate cerca de 3.000 funcionários que foram demitidos por rejeitarem a vacinação contra a COVID-19, mas a Secretaria de Saúde municipal já antecipou nesta terça-feira (25) que pensa em recorrer contra a decisão.
O juiz Ralph Porzio, que emitiu a sentença, considerou que a ordem da Secretaria de Saúde – a partir da qual foi emitida a ordem de vacinação – foi “arbitrária e caprichosa”, além de uma violação da separação de poderes, uma vez que a ordem deveria ter vindo do Poder Legislativo (assembleia municipal) e não do Executivo.
Como resultado, os demitidos devem ser reintegrados a partir desta terça-feira e devem receber todos os salários desde o momento da demissão, que entrou em vigor em 13 de fevereiro.
Entre os demitidos há policiais, bombeiros, professores e trabalhadores da saúde, sendo responsáveis por menos de 1% da força de trabalho em uma cidade que emprega 370 mil pessoas.
A Prefeitura tornou as vacinas obrigatórias para os seus funcionários em 1º de novembro de 2021 e prorrogou os prazos para aqueles que se recusaram a ser vacinados contra o vírus, por razões religiosas ou outras, até 13 de fevereiro, quando expirou a última prorrogação.
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