O Procurador-Geral do Missouri, Andrew Bailey, anunciou nesta quinta-feira (25) a abertura de um inquérito para investigar o Google, com foco nas alegações de que a gigante da tecnologia está limitando ativamente o compartilhamento de conteúdos conservadores em suas plataformas.
Em uma postagem na rede social X, Bailey declarou: “Estou dando início a uma investigação contra o Google – o maior motor de busca da América – por censurar vozes conservadoras durante a eleição mais crítica da nossa história.”
Ele acrescentou: “O Google está travando uma guerra contra o processo democrático. É hora de reagir.”
Em entrevista ao New York Post, um porta-voz de Bailey informou que o Procurador-Geral emitirá intimações para apurar uma possível “interferência eleitoral do Google”.
Ele busca entender como funciona o algoritmo de “caixa-preta” que guia as pesquisas do Google, criticado pelo ex-presidente e atual candidato à Presidência, Donald Trump, por gerar uma quantidade excessiva de artigos negativos sobre o republicano.
De acordo com a Agência Reuters, um representante do Google respondeu às acusações, classificando-as como “totalmente falsas”.
A empresa enfatizou: “Nosso serviço de busca é acessível a todos os usuários, e nossa operação se baseia em fornecer informações úteis, independentemente das crenças políticas.”
Recentemente, a pressão sobre a empresa aumentou, especialmente após acusações de que o recurso de “preenchimento automático” do Google não estava exibindo resultados sobre a tentativa de assassinato de Trump durante um comício na Pensilvânia, ocorrido em 13 de julho.
O Google negou qualquer irregularidade, afirmando que as informações sobre a tentativa de assassinato não apareceram inicialmente devido a “proteções integradas relacionadas à violência política” que estavam desatualizadas.