O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou, nesta segunda-feira (13), a inclusão de um brasileiro na lista de “Terroristas Globais Especialmente Designados”, após supostas ligações com um grupo terrorista denominado “Terrorgram”.
Segundo as autoridades americanas, Ciro Daniel Amorim Ferreira seria o administrador do grupo. Suas propriedades, sob jurisdição dos EUA, foram bloqueadas, e ele está proibido de utilizar o sistema financeiro do país.
O “Terrorgram” é um grupo extremista que opera principalmente nas redes sociais, com foco na plataforma Telegram.
Conforme comunicado do órgão americano, o grupo “promove a supremacia branca violenta, solicita ataques a adversários e fornece orientação e materiais instrucionais sobre táticas, métodos e alvos para ataques, incluindo infraestrutura crítica e funcionários do governo”.
A nota acrescenta: “As designações podem auxiliar as atividades de aplicação da lei de agências dos EUA e outras entidades e governos de aplicação relevantes”.
Além de Ciro, outros dois indivíduos, um croata e um sul-africano, também foram designados como terroristas globais pela Justiça americana. Eles são apontados como líderes do grupo.
A medida impede que os três suspeitos realizem transações financeiras nos EUA e que suas propriedades sob jurisdição americana sejam acessadas.
O “Terrorgram” tem envolvimento com diversos ataques e planos de ações terroristas ao redor do mundo.
Entre os mais graves, destacam-se: um tiroteio em outubro de 2022 em frente a um bar LGBTQI+ na Eslováquia; um ataque planejado para julho de 2024 a instalações de energia em Nova Jersey; e um ataque com faca em agosto de 2024 em uma mesquita na Turquia.
