Matéria traduzida e adaptada do inglês, publicada pela matriz americana do Epoch Times.
A deputada americana Marjorie Taylor Greene (R-Ga.) apresentou um projeto de lei em 9 de janeiro para mudar o nome do Golfo do México para Golfo da América depois que o presidente eleito Donald Trump sugeriu a mudança de nome no início da semana.
O projeto de lei, chamado de Lei do Golfo da América, afirma: “Qualquer referência em uma lei, mapa, regulamento, documento, papel ou outro registro dos Estados Unidos ao Golfo do México será considerada uma referência ao ‘Golfo da América’”.
Se promulgada, o Departamento do Interior supervisionaria a implementação da nova política. No prazo máximo de 180 dias após o projeto se tornar lei, os documentos e mapas dos órgãos federais seriam atualizados com o novo nome.
Trump tem pedido repetidamente para renomear o Golfo do México, que é circundado pelo México ao lado do Texas, Louisiana, Mississippi, Alabama e Flórida e está conectado ao Mar do Caribe e ao Oceano Atlântico.
“’O Golfo da América’. Que nome bonito”, disse ele em 7 de janeiro.
A presidente mexicana Claudia Sheinbaum rejeitou os apelos de Trump, dizendo que os Estados Unidos deveriam ser rebatizados de “América Mexicana”.
“Parece bonito, não?”, disse ela em uma coletiva de imprensa em 8 de janeiro. “Não é verdade?”.
Trump poderia renomear unilateralmente o corpo d’água, que é apelidado de “Terceira Costa” dos Estados Unidos, mas outros países poderiam não reconhecer o novo nome.
O nome em espanhol para ele é “El Golfo de México”.
Se Trump fizesse isso, não seria a primeira vez que um presidente renomearia um marco histórico.
Em 2012, o governo Obama rebatizou o Monte McKinley, no Alasca, com o nome do 25º presidente dos Estados Unidos, de “Denali”. Trump se comprometeu a reverter o nome para Monte McKinley.
Além de propor a mudança de nome do Golfo do México, Trump fez outras declarações recentemente que irritaram vários líderes mundiais.
Nas últimas semanas, ele pediu que os Estados Unidos readquirissem o Canal do Panamá, que os Estados Unidos adquirissem a Groenlândia e sugeriu que o Canadá se tornasse o 51º estado americano.
O deputado Dusty Johnson (R-S.D.) apresentou um projeto de lei esta semana para autorizar o presidente a entrar em negociações com o Panamá para retomar o canal, do qual os Estados Unidos abriram mão em 1999 por meio de um acordo feito pelo ex-presidente Jimmy Carter em 1977.
A Associated Press contribuiu para este artigo.
