A Casa Branca confirmou neste sábado que os advogados do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, encontraram mais documentos confidenciais da época em que o democrata foi vice-presidente – entre 2009 e 2017 – em uma mansão no estado do Delaware.
Um advogado da Casa Branca, Richard Sauber, inspecionou a residência na cidade de Wilmington na quinta-feira e encontrou documentos além dos que já tinham sido confirmados em um caso que está sendo investigado por um procurador especial.
Os advogados pessoais de Biden encontraram inicialmente um documento com uma marca de confidencialidade na quarta-feira em uma sala adjacente à garagem e deixaram de revistar o imóvel porque não tinham autorização de segurança.
No dia seguinte, Sauber, advogado da Casa Branca com autorização, entrou e encontrou os documentos em nova inspeção.
A notícia chega dois dias após o procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, ter anunciado a nomeação de um procurador especial para investigar todos os documentos confidenciais encontrados nas casas e escritórios do presidente Biden.
Garland fez o anúncio após a Casa Branca e o próprio Biden terem confirmado a descoberta de novos documentos confidenciais na quinta-feira, a segunda confirmação desta semana.
A deste sábado é a terceira confirmação e, segundo Sauber, são cinco páginas adicionais com marcas de confidencialidade. Ele foi acompanhado na busca por funcionários do Departamento de Justiça, que “tomaram imediatamente posse” dos documentos.
A última vez que Biden se referiu à questão foi na quinta-feira, quando garantiu que o incidente seria resolvido.
“Tudo será esclarecido, estou certo”, disse o presidente sobre um caso que recorda, embora com muitas diferenças, os documentos confidenciais encontrados na mansão do ex-presidente Donald Trump.
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