A Casa Branca está monitorando a situação na Rússia, e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está sendo informado sobre os acontecimentos ligados a revolta militar do grupo mercenário russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, contra o Ministério da Defesa da Rússia.
“Estamos monitorando a situação e consultaremos nossos aliados e parceiros sobre esses acontecimentos”, disse um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional em um comunicado.
A mensagem da Casa Branca chega no momento em que Prigozhin anunciou que seu grupo mercenário cruzou a fronteira russa e está entrando na região de Rostov, no sul do país, depois de declarar uma rebelião contra o Ministério da Defesa.
Pouco depois, ele denunciou que o Estado-Maior enviou aviões para bombardear a coluna, que supostamente está a caminho de Moscou.
Nesse contexto, a capital russa intensificou as medidas de segurança e colocou guardas extras em potenciais alvos importantes, informou a polícia russa, de acordo com a agência de notícias “TASS”.
O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) pediu aos integrantes do grupo Wagner que “não cometessem um erro irreparável” e deixassem de cumprir as ordens de Prigozhin, depois que ele convocou um levante contra o Ministério da Defesa.
O FSB disse que “a diretoria de investigação (…) abriu um processo criminal legítimo e bem fundamentado contra Prigozhin” por “organizar uma rebelião armada”, um crime que prevê penas de 12 a 20 anos de prisão.
Nesta sexta-feira, Prigozhin acusou o Exército russo de bombardear as posições do grupo e prometeu punir os culpados.
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