Matéria traduzida e adaptada do inglês, publicada pela matriz americana do Epoch Times.
O presidente Joe Biden concordou na sexta-feira (22) em fornecer US$ 571,3 milhões em apoio militar a Taiwan, informou a Casa Branca. Além disso, o Departamento de Estado aprovou a possível venda de equipamentos militares à ilha no valor de US$ 265 milhões.
Os Estados Unidos, apesar de não manterem laços diplomáticos formais com Taipé, têm a obrigação legal de fornecer a Taiwan os meios necessários para sua defesa, em constante desagrado de Pequim.
Taiwan, governada democraticamente, rejeita as reivindicações de soberania do regime comunista chinês.
O regime chinês tem intensificado a pressão militar contra Taiwan, incluindo atividades militares diárias próximas à ilha e dois exercícios de guerra este ano.
Na semana passada, Taiwan entrou em estado de alerta em resposta ao que descreveu como a maior concentração de forças navais chinesas em três décadas, envolvendo o entorno da ilha e os mares do Leste e do Sul da China.
Biden delegou ao secretário de Estado a autoridade para “autorizar a retirada de até US$ 571,3 milhões em artigos e serviços de defesa do Departamento de Defesa, além de educação e treinamento militar, para prestar assistência a Taiwan”, afirmou a Casa Branca em comunicado, sem entrar em detalhes.
O Ministério da Defesa de Taiwan agradeceu aos Estados Unidos pela “garantia de segurança firme”, destacando em comunicado que ambos continuarão a trabalhar de forma estreita em questões de segurança para garantir a paz no Estreito de Taiwan.
O Pentágono informou que o Departamento de Estado aprovou a potencial venda a Taiwan de aproximadamente US$ 265 milhões em equipamentos de modernização de comando, controle, comunicações e computadores.
O Ministério da Defesa de Taiwan afirmou que a aquisição ajudará a atualizar seus sistemas de comando e controle.
Além disso, o ministério informou neste sábado (23) que o governo dos EUA aprovou US$ 30 milhões em peças para canhões automáticos de 76 mm, o que, segundo Taiwan, aumentará sua capacidade de enfrentar a “guerra de zona cinzenta” promovida pela China.
