A gigante da tecnologia Amazon anunciou mudanças significativas em suas políticas de diversidade e inclusão, ajustando seu foco e reduzindo a ênfase na chamada “agenda woke”.
A revisão ocorre conforme companhias incluindo Meta, Walmart, Ford, McDonald’s, John Deere e mais abandonam ou alteram políticas de inclusão.
Em meio a críticas quanto a um viés extremado em programas do gênero — e após decisões recentes da Suprema Corte dos EUA que restringiram a aplicação de “ações afirmativas” — a Amazon busca tornar seus programas de recursos humanos mais eficazes e alinhados a resultados concretos, abandonando iniciativas consideradas menos eficientes.
Em um memorando aos funcionários, a vice-presidente de experiências inclusivas e tecnologia da empresa, Candi Castleberry, comunicou que a Amazon encerrará vários programas considerados desatualizados e com resultados pouco claros.
A nova direção da empresa visa promover uma cultura mais “verdadeiramente inclusiva”, priorizando um ambiente positivo sem a necessidade de políticas que atendam exclusivamente a grupos específicos.
Também no setor de tecnologia, a Meta, adotou uma abordagem ainda mais direta em relação às políticas “woke”, ao confirmar recentemente o término imediato de diversas atividades voltadas para contratação, representatividade e diversidade. Cursos internos relacionados ao assunto serão descontinuados.
Além disso, em dezembro de 2024, um tribunal de apelações dos EUA impediu a Nasdaq de impor regras de diversidade para as empresas listadas na bolsa, refletindo a tendência de resistência a políticas de diversidade no ambiente corporativo..