Vencedor das eleições presidenciais nos Estados Unidos, o republicano Donald Trump anunciou na quinta-feira (07) que Susie Wiles, coordenadora de sua campanha, será a chefe de Gabinete na Casa Branca para seu segundo mandato, que começará em 20 de janeiro de 2025.
Wiles será a primeira mulher chefe de Gabinete, um dos cargos mais importantes do governo dos EUA, responsável por coordenar os membros do Gabinete Executivo Presidencial e o Gabinete da Casa Branca.
Essa foi a primeira nomeação anunciada por Trump desde que ele derrotou a vice-presidente dos EUA e candidata presidencial pelo Partido Democrata, Kamala Harris, na eleição da última terça-feira.
“Susie Wiles me ajudou a alcançar uma das maiores vitórias políticas da história americana e foi parte integrante das minhas bem-sucedidas campanhas de 2016 e 2020”, disse Trump em um comunicado.
Ele descreveu Wiles como uma mulher “forte, inteligente, inovadora e universalmente admirada e respeitada”.
“É uma honra merecida ter Susie como a primeira mulher chefe de Gabinete na história dos Estados Unidos. Não tenho dúvidas de que ela deixará nosso país orgulhoso”, afirmou.
Na terça-feira, quando Trump fez seu primeiro discurso de vitória eleitoral, o futuro presidente agradeceu publicamente a Wiles por seu trabalho durante esse período.
De acordo com a rede de televisão CNN, Wiles foi responsável por tornar a terceira campanha presidencial de Trump (que ganhou em 2016 e perdeu em 2020) a mais “sofisticada e disciplinada”.
Veterana da política da Flórida, ela dirigiu em 2016 a campanha de Trump naquele estado, onde ajudou Ron DeSantis a vencer a eleição para governador em 2018.
De acordo com o portal de notícias Politico, Wiles foi a chefe de Gabinete de fato por mais de três anos e foi fundamental para que Trump, e não DeSantis, fosse o candidato à presidência pelo Partido Republicano na última eleição.
De acordo com a rede de televisão NBC News, Wiles, filha da lenda da NFL Pat Summerall, está “acostumada com a adversidade”.
No início da década de 1990, ela disse ao pai alcoólatra que tinha vergonha do comportamento dele em público, e o ex-atleta admitiu que a carta que ela lhe escreveu foi fundamental para que ele parasse de beber.