Matéria traduzida e adaptada do inglês, publicada pela matriz americana do Epoch Times.
WASHINGTON — A vice-presidente Kamala Harris, candidata presidencial democrata, está em Washington na terça-feira, aguardando os resultados eleitorais cruciais que determinarão o próximo presidente dos Estados Unidos e, portanto, seu futuro político.
Após uma temporada de campanha de dois anos, milhões de pessoas estão indo às urnas em todo o país.
Harris escolheu sua Alma Mater (instituição de ensino onde se formou), a Howard University em Washington, para sediar sua festa de observação da noite da eleição.
A segurança foi reforçada ao redor do campus da faculdade em preparação para o evento desta noite, com alguns prédios protegidos com cercas de segurança.
Como uma HBCU (Historically Black Colleges & Universities, Faculdades e universidades historicamente negras), ou faculdade e universidade historicamente negra, Howard tem um significado especial para a vice-presidente. Ela se formou em Howard com um diploma de bacharel em 1986. Ela se referiu ao seu tempo lá como seus “anos de formação”, onde descobriu sua paixão pela política.
“Tenho orgulho de ser a primeira vice-presidente da HBCU dos Estados Unidos. “Pretendo ser o primeiro presidente da HBCU dos Estados Unidos”, disse Harris a Lenard “Charlamagne” McKelvey em uma entrevista recente.
Se Harris sair vitoriosa, ela será a primeira mulher, e a primeira mulher de cor, a ser eleita para o cargo mais alto do país.
Zarion Irby, um estudante da Universidade Howard e um eleitor registrado de Minneapolis, disse que já votou em Harris usando uma cédula de correio.
Ele disse que está orgulhoso de ver uma mulher negra concorrendo à presidência.
“Eu acredito no que ela representa, especialmente em termos de direitos das mulheres e assistência à saúde reprodutiva. E, obviamente, ela é uma mulher negra e isso é importante para mim”, disse ele ao Epoch Times.
Irby disse que assistiria aos resultados no campus com seus colegas de classe esta noite.
“Acho que a maioria das pessoas no campus está votando em Kamala Harris”, disse ele.
Samara Riascos, uma caloura de 18 anos da Universidade Howard, formada em ciências políticas e filosofia, estava a caminho das urnas para votar em Harris em um ensolarado dia de eleição em Washington.
“Nunca pensei que a primeira vez que votaria seria em uma mulher negra, e acho isso extremamente lindo para mim”, ela disse ao Epoch Times.
Riascos está emocionada que Harris estará observando os resultados da eleição de sua faculdade, chamando o momento de “histórico”.
“O fato de ela ter escolhido voltar para cá, de onde suas raízes vieram e onde ela começou, eu acho isso lindo”, ela disse.
Um dia antes do dia da eleição, Harris e seu rival, o ex-presidente Donald Trump, percorreram estados-campo de batalha para fazer seu discurso final aos eleitores, encorajando-os a participar do que ambos consideram a eleição mais importante desta era.
Harris visitou a Pensilvânia em 4 de novembro, fazendo seu apelo final aos 9 milhões de eleitores do estado em eventos em Scranton, Allentown e Pittsburgh e encerrando sua campanha com um comício à meia-noite na Filadélfia.
A Pensilvânia é um campo de batalha crítico para Harris. Em 2016, Trump venceu o estado por 44.000 votos, enquanto em 2020, o então candidato presidencial Joe Biden venceu por quase 80.000.
Em 4 de novembro, Trump, o candidato presidencial republicano, realizou comícios na Carolina do Norte e depois fez duas paradas na Pensilvânia antes de encerrar sua campanha em Michigan com um evento noturno onde subiu ao palco logo após a meia-noite.
Hillary Innocent Taylor Seguya, uma ativista de direitos humanos de Uganda e estudante de pós-graduação em relações internacionais na Universidade de Harvard, disse que espera comparecer à festa de observação no campus de Howard.
Embora não seja um eleitor, o jovem de 29 anos disse que é um seguidor entusiasmado da eleição dos EUA.
“Viajei de Boston para D.C. para fazer parte deste evento histórico”, disse ele ao Epoch Times.
“Tenho apoiado Kamala Harris por causa de sua luta pela liberdade reprodutiva, direitos humanos e justiça ambiental. Estou muito otimista.”
