São Paulo e Santa Catarina lideram índice nacional de inovação

Ambiente propício coloca Sudeste e Sul no topo do ranking.

Por Redação Epoch Times Brasil
07/08/2024 11:10 Atualizado: 07/08/2024 11:10

Os estados de São Paulo e Santa Catarina emergiram como os líderes do primeiro Índice Nacional de Inovação, de acordo com o relatório divulgado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e pela Assessoria de Assuntos Econômicos. Este índice, que avalia a capacidade de inovação dos estados brasileiros, coloca São Paulo e Santa Catarina no topo devido a seus investimentos estratégicos e desempenho robusto em diversas áreas de inovação.

Os dois estados tiveram boa avaliação nos seguintes pontos:

Instituições: Avalia a qualidade do ambiente institucional, incluindo o ambiente regulatório e de negócios.

Capital humano: Mede a capacidade educacional e de pesquisa, incluindo a educação básica, superior e atividades de pesquisa e desenvolvimento.

Infraestrutura: Avalia a qualidade da infraestrutura de comunicação, transportes e energia, incluindo tecnologias da informação e comunicação (TICs), infraestrutura geral e sustentabilidade.

Economia: Analisa as condições econômicas, disponibilidade de crédito e investimentos, incluindo crédito, investimento e o setor de indústria, comércio e serviços.

Negócios: Mede a sofisticação dos negócios e a capacidade de absorção de conhecimento, incluindo a força de trabalho qualificada, apoio à inovação e absorção de conhecimento.

Conhecimento e tecnologia: Avalia a criação e difusão de conhecimento tecnológico, incluindo a criação de conhecimento, impacto do conhecimento e difusão do conhecimento.

Economia criativa: Analisa a capacidade de criação de negócios disruptivos e o ambiente digital, incluindo ativos intangíveis, bens e serviços criativos e criatividade online.

 

São Paulo: Líder incontestável

São Paulo se destaca como o estado mais inovador do Brasil, liderando em todos os sete pilares de inovação avaliados pelo índice. Com uma pontuação total que supera o dobro do segundo colocado, o estado demonstrou excelência em áreas como instituições, capital humano, infraestrutura, economia, negócios, conhecimento e tecnologia, e economia criativa.

O estado de São Paulo lidera 40 dos 74 indicadores de inovação específicos do índice, mostrando uma capacidade superior de traduzir investimentos em produtos e inovação. Além disso, São Paulo se destaca em infraestrutura, liderando nas dimensões de infraestrutura geral e sustentabilidade, e também em negócios, com destaque em apoio à inovação e absorção de conhecimento.

Santa Catarina: Inovação equilibrada

Santa Catarina ocupa a segunda posição no ranking geral, demonstrando um desempenho equilibrado em quase todos os pilares de inovação. O estado se destaca especialmente nas áreas de instituições, economia criativa e conhecimento e tecnologia. Com uma infraestrutura robusta e um ambiente favorável à inovação, Santa Catarina consegue converter seus insumos em produtos de inovação de maneira eficiente, sendo vice-líder nacional em infraestrutura geral.

Além disso, Santa Catarina se sobressai em termos de economia criativa, ocupando a terceira posição geral nesse pilar, e apresenta um desempenho sólido em ativos intangíveis, bens e serviços criativos, e criatividade online. Isso reflete a capacidade do estado de gerar valor a partir de suas atividades culturais e criativas, um aspecto crucial para a inovação contínua.

Outros destaques

Seguindo São Paulo e Santa Catarina, estão acima da média brasileira de 0,3 pontos os estados de Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Distrito Federal.

Desempenho por região

O Índice Nacional de Inovação revela que as regiões Sudeste e Sul concentram a maior parte da inovação no país. Sete das oito primeiras posições no ranking geral são ocupadas por estados dessas duas regiões, demonstrando uma concentração de recursos e esforços em inovação nessas áreas.

Por outro lado, as regiões Norte e Nordeste estão mais abaixo no ranking, com a maioria dos estados dessas áreas ocupando as últimas posições. Já as unidades federativas do Centro-Oeste apresentam uma posição intermediária no ranking geral.