PIB sobe 0,7%: produção diminui e consumo aumenta junto com o gasto público

De acordo com dados publicados pela FGV, houve um crescimento de 0,7% no PIB, porém isso não reflete nenhum crescimento econômico sustentável.

Por Redação Epoch Times Brasil
17/05/2024 15:48 Atualizado: 17/05/2024 15:48

Segundo o Monitor do PIB, publicado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), no dia 16 de maio, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,7% em comparação com o último trimestre de 2023. De acordo com o PIB, a economia estaria aquecendo, mas isso não é visto na realidade.

A FGV aponta crescimento de 0,7% na “atividade econômica”. Esses resultados foram obtidos na série com ajuste sazonal. Na comparação interanual a economia cresceu 2,3% no primeiro trimestre e retraiu 0,1% em março. A taxa acumulada em 12 meses até março foi de 2,4%.

De acordo com a FGV, o consumo das famílias cresceu 4,4% no 1º trimestre. O consumo de serviços e o de produtos não duráveis foram os que mais contribuíram para o crescimento de 4,4% do consumo no 1º trimestre. A pesquisa, porém, também indica um crescimento em bens duráveis, como carros, motos, geladeiras, fogões, etc.

De acordo com Juliana Trece, coordenadora da pesquisa da FGV: “De modo geral, isto indica um bom início de 2024 para a economia brasileira, de maneira até mais robusta que o crescimento de 2023″.

Porém a realidade não é a de crescimento na economia.

De acordo com um estudo feito pelo Instituto Mises Brasil, muitas vezes, os dados do PIB costumam enganar as pessoas oferecendo dados incertos sobre o crescimento econômico. Por exemplo, no segundo trimestre de 2019 o crescimento do PIB foi de 0,4%, normalmente um valor ínfimo, porém isso não é verdade. No segundo trimestre de 2019 ocorreram algumas ações muito positivas: os gastos do governo caíram, as importações aumentaram e as exportações diminuíram.

O cálculo usado para o resultado do PIB geralmente é: PIB = gastos do setor privado + investimentos na economia + gastos do governo + exportação – importação.

As importações são vistas como prejudiciais para o cálculo de riqueza ao mesmo tempo que os gastos governamentais são considerados benéficos para o cálculo da riqueza.

Devido  isso, as políticas monetárias inteligentes feitas em 2019 foram responsáveis por uma diminuição do PIB de 2019. Isso é apenas um dos vários problemas na medição do PIB.

No momento atual estamos com perspectivas de alta da inflação, problemas econômicos gravíssimos no Rio Grande do Sul, aumento atual de inflação para consumidor e produtor ao mesmo tempo que diminui a produção de alimento e prejuízos em estatais, porém, por outro lado, aumentando o PIB, o governo gasta cada vez mais.