Por Katherine Lee
Uma polonesa chamada Maria fez uma viagem à China há 16 anos. Ela estudava na Universidade de Harvard. Um dia, ela passou por um cartaz na rua que mostrava pessoas meditando. Ela pensou: “Eles parecem tão tranquilos!” Depois de ver como são pacíficos os praticantes do Falun Dafa, Maria resolveu começar a praticar.
No entanto, em 1999, a meteórica popularidade do Falun Dafa assustou e deixou paranoico o então presidente chinês Jiang Zemin. Ele então deu início a uma campanha de repressão contra o Falun Dafa.
“Eu ouvi essa história de que Jiang Zemin havia dito que Verdade, Compaixão e Tolerância não estavam de acordo com o Partido Comunista Chinês (PCC) e que, portanto, eram ilegais. Eu me perguntei como isso é possível? Meus pais e avós me ensinaram esses valores morais”, disse Maria.
“Então, quem demonstra querer viver com base nesses valores deveria ser muito valorizado e respeitado, ao invés de ser torturado. Mas é isso que está acontecendo na China e eu queria mostrar aos chineses que o mundo todo realmente possui esses valores.”
Maria decidiu ir para a China em 2002. Ela foi presa em 14 de fevereiro quando estava a caminho da Praça Tiananmen. Ela ficou detida por 30 horas, durante as quais foi interrogada e torturada. Depois ela foi deportada para a Polônia.
“Eu sabia que havia uma pequena chance de que algo realmente ruim pudesse acontecer comigo. Eu sabia que as pessoas na China estão sofrendo muito mais. Se através da minha experiência e da minha pessoa eu puder dar-lhes esperança de que o que eles estão fazendo está sendo visto e ouvido fora da China, e isso puder encorajá-los, essa será a melhor coisa que eu poderia fazer”.