Desde o século passado o mundo vive sob a ameaça comunista. Muitos dirão que dissolução da União Soviética acarretou a morte do regime e, com ele, da ideologia inspiradora da sua criação. Se terminou o tempo da conquista pelas armas, está longe de terminar a luta para conquistar corações e mentes. Afinal, ideologias não desaparecem como por encanto. Basta considerar a existência de núcleos de pensamento como a Escola de Frankfurt e a forma pela qual entre nós, nas universidades, nas escolas, nos meios de comunicação e, a partir dos mais altos escalões governamentais, difunde-se o marxismo, agora praticado segundo os ensinamentos de Gramsci. Isso, sem falar no Foro de São Paulo e no êxito que vem tendo na criação da “Pátria Grande”, sonho maior da Internacional Comunista.
Valter Pomar, Secretário de Relações Internacionais do PT e Secretário Executivo do Foro de São Paulo entre 2005 e 2013, no livro “A estrela na janela: ensaios sobre o PT e a situação internacional”, deixa clara a íntima relação entre o partido e uma organização voltada para a implantação do comunismo na América do Sul e no Caribe. Nele, o autor afirma que, sob a orientação do Foro de São Paulo, o PT busca conquistar e controlar o poder para, ato contínuo, aprofundar as mudanças na sociedade nacional enquanto acelera a integração entre os países dominados.
Nesse sentido, internamente, assistimos a eventos tais como a frustrada (até agora) tentativa de criar uma Política Nacional de Participação Popular por meio de decreto do Executivo, com Conselhos Populares que, no dizer do jurista Ives Gandra da Silva Martins, representam “Um verdadeiro golpe bolchevista às instituições democráticas, copiado das atuais Constituições da Bolívia e da Venezuela”.
Outros passos que vem sendo dados pelo governo petista são: a busca do controle político do Judiciário a desmoralização do Congresso (no que conta com a pobreza ética da maior parte dos seus membros) o direcionamento da produção artística e cultural pela concessão de benesses a artistas e intelectuais engajados a infiltração de militantes nos órgãos da Administração Pública via cargos comissionados alimentação da instabilidade social no campo e nos centros urbanos, tanto através organizações ilegais mas consentidas (MST e MTST) quanto legais (sindicatos ligados à CUT e entidades estudantis) desarmamento da população, etc.
Externamente, tem-se a criação da União das Nações Sul-Americanas (UNASUL), da Escola Sul-Americana de Defesa de uma Unidade Técnica de Coordenação Eleitoral e propostas (em estudo) para a eliminação de fronteiras entre os países da América do Sul, abertura dos espaços aéreos nacionais, criação de passaporte comum e outras de menor relevo.
Para o Foro de São Paulo, o Brasil deve ser o motor da integração sul-americana, posto ter as melhores condições para financiá-la. E isso vem sendo feito às escâncaras, desde que o poder foi conquistado pelo PT: atendimento a reivindicações bolivianas e paraguaias com evidentes prejuízos à Petrobras, à Binacional Itaipu e, em última análise ao Brasil empréstimos pelo BNDES (com cláusulas secretas) a países como Cuba, Venezuela, Bolívia, e outros, a título de “integração”, para obras de infraestrutura que nos faltam, sem falar no “Mais Médicos” e na descontrolada imigração de haitianos e outros.
Eis aí, suscintamente, a ameaça que vai nos levando, em meio ao descontrole social, político e econômico, para o “paraíso comunista”.
Artigo publicado sob a perspectiva de junho de 2015.
As opiniões expressas neste artigo são as opiniões do autor e não refletem necessariamente as opiniões do Epoch Times.
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