Por Epoch Times
O canal do Youtube Portal do José postou um vídeo no dia 2 de março no qual acusa o Epoch Times de fomentar fake news e de ser uma mídia derivada de uma seita.
O Youtuber criticou uma matéria publicada pelo Epoch Times sobre o uso da hidroxicloroquina na Coreia do Sul como umas das opções para o tratamento da COVID-19. Ele afirma que tal informação não existe no site da Agência Nacional de Colaboração em Saúde (NECA), e que o relatório presente na página da web não menciona o medicamento hidroxicloroquina como uma opção de tratamento naquele país. Ele afirma ter traduzido o documento pelo tradutor do Google e não ter encontrado nenhuma menção à hidroxicloroquina no documento.
Entretanto, a edição coreana do Epoch Times analisou o documento e o mesmo afirma que a hidroxicloroquina é uma alternativa de tratamento na Coreia do Sul. Por exemplo, na página oito do documento, são recomendados alguns tratamentos com antivirais que podem ser aplicados nos pacientes, portanto, essa informação está incluída nas diretrizes da NECA.
No conteúdo do relatório também há a seguinte pergunta: quando [antiviral] é apropriado para o tratamento? E em seguida há a resposta: em estágio inicial após o diagnóstico ou possível estágio inicial.
Na página 18 é mecionada a dosagem e a forma de administração da hidroxicloroquina, estando o nome inclusive em inglês (Hydroxychloroquine) de forma a ser facilmente identificada pelo leitor.
As informações do documento da NECA também foram publicadas por outras mídias como Quinina e Revista Oeste.
Minimizando os abusos dos direitos humanos na China
O Youtuber continuou o vídeo dizendo que o Epoch Times é uma mídia derivada de uma seita.
Ao atacar a disciplina espiritual Falun Dafa, o Youtuber repetiu a narrativa do Partido Comunista Chinês (PCC). O PCC persegue a prática espiritual Falun Dafa desde 1999, prendendo, matando e extraindo forçadamente os órgãos de praticantes de Falun Dafa ainda vivos.
Ele também ignora a contínua perseguição à disciplina espiritual Falun Gong na China. A perseguição tem sido amplamente documentada por grupos de direitos humanos e também por órgãos governamentais.
Além disso essa perseguição vai além do Falun Gong, atingindo cristãos, tibetanos, ativistas de direitos humanos, grupos pró-democracias e, atualmente, milhões de uigures na região de Xinjiang, no noroeste da China. Portanto, todos os grupos que não seguem as doutrinas do Partido Comunista Chinês devem ser eliminados de acordo com a cartilha comunista, e isso vem acontecendo na China desde 1949, quando o PCC tomou o poder.
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