Por Epoch Times
Cientistas da Universidade de Tóquio, no Japão, descobriram um novo polímero capaz de se regenerar sozinho à temperatura ambiente. Esse achado pode ser implementado nas telas dos smartphones.
A descoberta surgiu acidentalmente, através do estudante Yu Yanagisawa, que estava preparando este material para ser colado e pôde ver que, ao cortar suas bordas, elas se aderiram apenas ao se aproximarem das partes cortadas.
O portal DNA40mx aponta que este novo material, chamado poliuretano tiouréia de baixa pressão molecular, foi apresentado por um grupo de trabalho da academia japonesa através de uma publicação intitulada “Polímeros mecanicamente robustos, prontamente reparáveis, através de reticulação não covalente personalizada”, no site especializado Science.
Os descobridores descrevem que este composto é altamente robusto e que se enquadra na categoria de materiais que são usados para fazer as telas de um smartphone.
A mídia mexicana acrescentou que há outros materiais que também têm essa capacidade de regeneração e que podem ser implementados em telas de smartphones, mas o processo leva cerca de 24 horas para ser reparado e temperaturas de até 120 graus são necessárias.
Em contrapartida, o poliéster de tiouréia tem a capacidade de se regenerar apenas pressionando a área por cerca de 30 segundos e sem a necessidade de calor, o que o torna ideal para dispositivos móveis. O jovem Yu Yanagisawa expressou seu desejo de que este cristal seja usado como um material ecológico.