Por Epoch Times
Samsung confirmou que defeitos em suas baterias causaram incêndios perigosos em seu modelo de telefone móvel Galaxy Note 7, que teve sua fabricação interrompida, informou esta semana a Euronews.
O chefe da divisão de telefonia móvel da empresa de tecnologia coreana, Koh Dong-Jin, informou que, como parte de uma investigação, verificou-se que algumas das baterias de íon-lítio analisadas apresentaram curtos-circuitos e outras não possuíam membranas de isolamento devido a erros de fabricação.
A mulher contou que viu faíscas saindo de um dos smartphones, e nem tinha ainda conseguido parar o carro quando este já estava coberto de chamas.
Images of #innovation!
Picture of a vehicle fire caused by a Samsung Galaxy Note 7. Picture of a pissed off dude staring at his scorched Jeep.
This is what we call #DISRUPTION
(Images found by @RussellProf) pic.twitter.com/zQbGv4A37c
— Lee Vinsel (@STS_News) March 29, 2018
O acidente custou à Samsung cerca de 5 bilhões de euros, conforme matéria da Euronews.
“Nós encaramos este incidente como uma oportunidade e fortalecemos nossas ideias. A partir de agora, priorizaremos a qualidade do produto e a segurança do cliente”, disse Dong-jin.
O porta-voz explicou que cerca de 700 mil pesquisadores recriaram processos de carregamento e descarga com cerca de 200 mil dispositivos e cerca de 30 mil baterias.
A confirmação da Samsung talvez explique as reclamações anteriormente feitas sobre as baterias. De acordo com Starmag, alguns usuários queixaram-se de problemas de desligamento do Galaxy Note 7, Galaxy Note 8 e mesmo em alguns Galaxy S8 Plus.
Samsung irá publicar na próxima terça-feira (03/07) seus resultados comerciais correspondentes ao quarto trimestre de 2016 e de todo o ano. Acredita-se que a empresa alcançou suficientes benefícios operativos devido ao aumento das vendas de microchips e monitores, como compensação.
No ano passado, o vice-presidente da Samsung Electronics, Lee Jae-yong, com 49 anos de idade, herdeiro de um dos maiores impérios empresariais do mundo, foi acusado de subornar o ex-presidente Park Geun-hye. A promotoria pediu 12 anos de prisão no tribunal de apelações em novembro passado.