Por Jack Phillips
A plataforma de compartilhamento de vídeos Rumble ofereceu ao apresentador de podcast Joe Rogan US $100 milhões para levar suas discussões a um fórum sem censura em meio à pressão para removê-lo do Spotify.
“Estamos com você, seus convidados e sua legião de fãs no desejo de uma conversa real. Portanto, gostaríamos de oferecer a você 100 milhões de razões para tornar o mundo um lugar melhor”, afirmou o CEO da Rumble, Chris Pavlovski, no dia 7 de fevereiro, em uma carta enviada pela empresa. “Que tal você trazer todos os seus shows para o Rumble, antigos e novos, sem censura, por 100 milhões de dólares ao longo de quatro anos? Esta é a nossa chance de salvar o mundo. E sim, isso é totalmente legítimo”.
Em dezembro de 2021, a CF Acquisition Corp. VI, uma empresa de aquisição de propósito específico (SPAC) conhecida como CFVI, concordou em entrar em uma combinação de negócios com a Rumble, avaliada em cerca de US $2,1 bilhões, segundo analistas.
No ano passado, a Rumble – que afirma operar uma plataforma de vídeo que é “imune a cultura do cancelamento” – firmou uma parceria com o grupo de mídia Truth Social, do ex-presidente Donald Trump.
Rogan, cujos podcasts têm uma média de 11 milhões de ouvintes por episódio, fechou um acordo com o Spotify no valor de mais de US $100 milhões para hospedar, de maneira exclusiva, seu programa na plataforma.
Mas nos últimos dias, o Spotify enfrentou pedidos para cancelar o show de Rogan após vários músicos, incluindo Neil Young, afirmarem que removeriam suas músicas da plataforma por supostas informações erradas sobre a COVID-19 e vacinas. Além de Young, a cantora e compositora Joni Mitchell, a banda indie Belly e o grupo alternativo Failure afirmaram que seguiriam o exemplo.
Após o Spotify concordar em remover as músicas de Young e afirmar que manteria Rogan por perto, uma compilação de vídeos altamente editada foi postada online mostrando que Rogan disse a “palavra com n” várias vezes na última década durante seu show. O vídeo foi destacado pela cantora India Arie, que requisitou ao Spotify para remover suas faixas do serviço de streaming.
Rogan, no dia 4 de fevereiro, emitiu um pedido de desculpas por meio de seu canal no Instagram, mas observou que os clipes foram retirados totalmente fora de contexto.
O CEO do Spotify, Daniel Ek, em resposta no dia 6 de fevereiro, afirmou que remover o podcast de Rogan seria “uma ladeira escorregadia” para cancelar outros.
“Não acredito que silenciar Joe seja a resposta”, escreveu Ek em um memorando para a equipe. “Devemos ter limites claros em torno do conteúdo e agir quando eles são cruzados, mas cancelar vozes é uma ladeira escorregadia”.
“Após essas discussões e suas próprias reflexões, ele optou por remover vários episódios do Spotify. Ele também emitiu seu próprio pedido de desculpas no fim de semana… e quero deixar um ponto muito claro – não acredito que silenciar Joe seja a resposta.”
Os funcionários do Spotify não responderam até o momento da publicação a um pedido do Epoch Times por comentários.
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