Por Epoch Times
Desde o escândalo envolvendo o uso de dados de usuários pela Cambridge Analytica e o pagamento a adolescentes pelo compartilhamento de suas informações, agora o Facebook está sendo exposto pela comunidade científica.
Pesquisadores da Universidade de Stanford e da Universidade de Nova Iorque publicaram em 27 de janeiro um estudo sobre o impacto causado pelo abandono do uso do Facebook no comportamento e no estado de espírito das pessoas.
A pesquisa foi realizada antes das eleições intercalares de 2018 nos Estados Unidos com 2.844 usuários que acessavam a plataforma durante mais de 60 minutos por dia. Eles foram divididos em dois grupos e apenas metade desativaria sua conta por um mês.
Durante esse período, os pesquisadores analisaram o status de suas contas online e mediram seu nível de felicidade, solidão e a emoção predominante nos últimos 10 minutos.
Entre os resultados, descobriu-se que os participantes que desativaram o Facebook tiveram um aumento no bem-estar, tiveram menos atividade em outras redes sociais e passaram mais tempo com amigos e familiares.
Em resumo, aqueles que haviam desativado seus perfis estavam mais felizes, porém menos informados e com uma notável diminuição dos sentimentos de polarização política.
“Descobrimos que quatro semanas sem Facebook melhoram o bem-estar e reduzem substancialmente a demanda após o experimento, o que sugere que forças como o vício e a projeção do preconceito fazem com que as pessoas usem o Facebook mais do que deveriam”, escreveram os autores.
“Nossos resultados também deixam claro que as desvantagens são reais. Oferecemos a evidência experimental de maior escala, que mede um amplo conjunto de impactos potenciais, tanto individualmente quanto em grupos”.