Nova tecnologia simplifica e otimiza a extração de água do ar

Por Redação Epoch Times Brasil
28/10/2024 20:58 Atualizado: 28/10/2024 20:58

Pesquisadores da Universidade de Ohio, liderados por John LaRocco, desenvolveram uma solução inovadora para transformar a umidade do ar em água potável. 

O projeto combina eficiência energética, funcionalidade e leveza, criando um dispositivo compacto e de fácil transporte.

O equipamento utiliza uma liga de níquel-titânio para otimizar a coleta de água, conseguindo superar outros sistemas ao capturar maiores volumes em menor tempo e com aproximadamente metade do consumo energético habitual. 

Tecnologias tradicionais enfrentam limitações como tamanho excessivo e alto gasto energético, mas o novo protótipo emprega resfriamento elastocalórico, um processo que maximiza desempenho ao mesmo tempo que reduz a complexidade do design.

Com um formato compacto, o dispositivo pode ser carregado confortavelmente em uma mochila, oferecendo praticidade para quem precisa de água em movimento. 

Além disso, por ser fabricado por impressão 3D, os modelos podem ser replicados por usuários que desejam construir suas próprias versões. “É possível desenvolver uma versão incrivelmente grande do nosso protótipo,” disse LaRocco. 

“Ele poderia extrair tanta água em um período limitado de tempo e obter a mesma eficiência energética quanto alguém usando seu dispositivo menor continuamente,” completou.

Nos testes realizados, o protótipo foi comparado com desumidificadores que empregam rodas dessecantes – cilindros rotativos revestidos com materiais que absorvem a umidade do ar. 

Durante sessões de 30 minutos, o novo modelo se destacou pela eficiência, gerando menos calor e demandando menos energia, ainda que a performance varie de acordo com a umidade local.

A produção por impressão 3D, no entanto, apresenta desafios: o desgaste das resinas pode resultar na liberação de microplásticos, exigindo filtragem cuidadosa da água antes do consumo.

Embora tenha sido projetado inicialmente para atender ao uso pessoal, a tecnologia pode ser ajustada para abastecer grupos maiores e se mostra viável tanto para situações emergenciais quanto para cenários de seca prolongada.